Esse é mais um ano eleitoral. Vivemos um momento crítico e muito importante em nosso país. Como Igreja, somos sal e luz, somos a embaixada de Deus na Terra. Não podemos nos omitir nesse processo. Devemos exercer a nossa cidadania de modo exemplar e com muita consciência, responsabilidade cristã e cidadã.
A visão de que os cristãos não devem se envolver em política considero equivocada. Política é uma ciência legitima. "O maior castigo para quem não gosta de política é ser governado pelos que gostam", disse Arnold Toynbee, historiador inglês. Igreja e Estado, não devem se misturar, cada um no seu papel. Mas igreja e política, sim. A questão é a forma de fazer política. O sistema viciado e corrompido da conquista e uso do poder. Coisas que precisam acabar definitivamente é o velho e abjeto jeito de fazer política, esse sim, deve ser extirpado. O velho “toma lá, dá cá”, a venda de voto e coisas do tipo. Concordo que púlpito não é palanque, mas somos consciências livres e, político não deve ser simplesmente um despachante da igreja. A igreja deve participar de modo organizado, abrindo espaços de discussões, seminários, fóruns, participar de audiências públicas, propor e acompanhar por meio dos seus representantes as políticas públicas, especialmente aquelas que alcançam o maior número de pessoas. Expor suas convicções, sendo a consciência do governo e denunciar a corrupção. Muitas questões políticas trazem em si elementos morais e sociais importantes. Questões como a guerra, casamento entre indivíduos do mesmo sexo, aborto, pornografia, pobreza, proteção do meio ambiente, ideologia de gênero, liberdade religiosa, liberdade de expressão e opinião, além das questões da saúde, segurança, educação, saneamento, moradia, dentre outros.
O Evangelho é boa nova com respeito à vida como um todo. O Evangelho todo inclui transformação de pessoas, famílias, sociedades e governos. A Igreja deve demonstrar o Evangelho, sendo influencia positiva no governo em todos os níveis deixando explicito o que Deus espera do governo, ou seja, um governo cada vez mais servo de Deus para o bem comum.
Penso que o cristão tem outras obrigações além de votar consciente e orar pelos governantes.
Independentemente de partido político a Igreja tem o seu papel de cobrar e de ser exemplo de honestidade e correção, e como tal deve ser a primeira a fugir do mal e buscar realizar o bem no âmbito pessoal e coletivo. Acreditar que o Senhor vai criar novo céus e nova terra, mas engajar-se no compromisso da construção de um mundo melhor, como sinal da manifestação do Reino de Deus na presente era mostrando que a última palavra será do bem. No seu papel profético a Igreja exerce uma função conscientizadora e perturbadora. Desvela os mecanismos desumanizadores, retirando as pessoas e as instituições da zona de conforto.
Vamos acompanhar esse pleito para não ficarmos como vitimas depois. Vamos conhecer os candidatos na medida do possível: a sua história, ideologia, propostas, experiência, folha de serviço, formação, caráter, programa partidário, patrimônio declarado, alianças, vida pessoal, vocação, religião, passado, presente. Vamos participar e acompanhar, trocar ideias.
Façamos a nossa parte! Participemos sim da política de nosso país.
O Evangelho é boa nova com respeito à vida como um todo. O Evangelho todo inclui transformação de pessoas, famílias, sociedades e governos. A Igreja deve demonstrar o Evangelho, sendo influencia positiva no governo em todos os níveis deixando explicito o que Deus espera do governo, ou seja, um governo cada vez mais servo de Deus para o bem comum.
Penso que o cristão tem outras obrigações além de votar consciente e orar pelos governantes.
Independentemente de partido político a Igreja tem o seu papel de cobrar e de ser exemplo de honestidade e correção, e como tal deve ser a primeira a fugir do mal e buscar realizar o bem no âmbito pessoal e coletivo. Acreditar que o Senhor vai criar novo céus e nova terra, mas engajar-se no compromisso da construção de um mundo melhor, como sinal da manifestação do Reino de Deus na presente era mostrando que a última palavra será do bem. No seu papel profético a Igreja exerce uma função conscientizadora e perturbadora. Desvela os mecanismos desumanizadores, retirando as pessoas e as instituições da zona de conforto.
Vamos acompanhar esse pleito para não ficarmos como vitimas depois. Vamos conhecer os candidatos na medida do possível: a sua história, ideologia, propostas, experiência, folha de serviço, formação, caráter, programa partidário, patrimônio declarado, alianças, vida pessoal, vocação, religião, passado, presente. Vamos participar e acompanhar, trocar ideias.
Façamos a nossa parte! Participemos sim da política de nosso país.
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