terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

ELEMENTOS ESSENCIAIS DA DOUTRINA DA TRINDADE DIVINA:

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a) Deus é um, não vários. A unidade de Deus pode ser comparada com a unidade entre marido e esposa, mas devemos ter em mente que estamos lidando com Deus, não com uma reunião de entidades humanas;
b) A deidade de cada uma das três pessoas, Pai, Filho e Espírito Santo devem ser salientadas. No que se refere a qualidade, todas são iguais. O Filho é divino da mesma forma e na mesma medida que o Pai, e isso também vale para o Espírito Santo;
c) A Trindade é eterna. Sempre houve três, Pai, Filho e Espírito Santo, e todos Eles sempre foram divinos. Um ou mais dEles não surgiram em algum ponto do tempo nem se tornaram divinos em algum momento. O Deus triúno é e será o que sempre foi;
d) A função de um membro da Trindade pode em algum momento, subordinar-se a um ou aos dois outros membros, mas isso não significa que algum deles possa ser inferior em essência. Cada uma das três pessoas da Trindade teve, em certo período uma função específica exclusiva. Isso deve ser entendido como uma função temporária no intuito de cumprir determinado objetivo, não uma mudança em seu status ou essência. Por isso, quando Cristo em sua encarnação terrena não se tornou menor que o Pai, mas se subordinou funcionalmente à vontade do Pai. De igual modo, o Espírito Santo está agora subordinado ao ministério do Filho assim como à vontade do Pai, mas isso não implica que este seja menor que aqueles. (veja João 14-16);
e) A Trindade Divina é incompreensível. Não podemos compreender plenamente o mistério da Trindade. Algum dia, quando virmos Deus, iremos vê-lo como é e o compreenderemos melhor que agora. Mas, mesmo então, não O compreenderemos totalmente.
Há textos em vários locais das Escrituras que confirmam a doutrina da Trindade Divina, vejamos alguns:

A TRINDADE NO VELHO TESTAMENTO: 
a) Na criação do mundo. (Gênesis 1:1) O nome Deus que aparece aqui é “Elohim” (hebraico) e é um termo no plural. Indica que há mais de uma pessoa divina envolvida. Lendo os outros capítulos seguintes verifica-se a presença do Deus Espírito Santo e do Filho que é citado em João 1:1-3 como a Palavra ou o Verbo (“Disse Deus: haja...”).

b) Na criação do Homem. (Gênesis 1:26,27) . Novamente a palavra para Deus aqui é “Elohim” e a seguir a frase “Façamos o homem à nossa imagem e semelhança...” O verbo “fazer” no plural indica novamente o envolvimento de mais de uma pessoa divina;
c) Nos profetas. (Isaías 6:8; Daniel 7:13,14; Miquéias 2:7). Todos estes textos indicam a triunidade de Deus;
d) Nos Salmos. No Salmo 2:6-9 temos uma clara referência sobre o Filho (confirmada em Hebreus 1:5), e no Salmo 104:30 ao Espírito Santo. 

A TRINDADE NO NOVO TESTAMENTO: 
No NT a confirmação da Triunidade ou Trindade de Deus é ainda mais contundente e cristalina, veja a seguir alguns destes textos:

a) No batismo do Senhor Jesus. O Pai falou do céu, o Filho estava sendo batizado no rio Jordão (e o que Pai falou se referia a Ele), e o Espírito Santo desceu em forma de pomba (Mateus 3: 16,17);
b) Nos ensinos do Senhor Jesus. O mistério da Trindade foi ensinado pelo Senhor Jesus ao mesmo tempo em que ensinava a unidade da divindade. Sendo o Filho enviado pelo Pai, agora prometia enviar o Espírito Santo, o Consolador que viria substituí-lo consolando e instruindo os discípulos. (João 14:16; 16:7; Mateus 11: 25-27);
c) Na Comissão apostólica: A palavra do Mestre começaria a ser anunciada e a Igreja edificada. O Senhor Jesus então ensina a forma do batismo em Mateus 28:18-20. Teria que ser segundo a fórmula e não deveria ser esquecido “batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo...”
d) Na benção apostólica: A personalidade e a divindade de cada uma das Pessoas da Trindade são reconhecidas cada vez que esta benção é pronunciada. A graça do Senhor Jesus Cristo e a comunhão do Espírito Santo são invocadas em conexão imediata com o amor de Deus Pai, o que demonstra serem as três Pessoas divinas e iguais em poder e glória (II Coríntios 13: 13).

CONCLUSÃO:
A doutrina da Trindade é um ingrediente crucial de nossa fé. Cada um dos três, Pai, Filho e Espírito Santo devem ser cultuados, assim como o Deus Triúno. E tendo em mente a obra distinta de cada um, cabe dirigir orações de graças e de petições a cada um dos membros da Trindade, bem como a todos, coletivamente. Além disso, o amor e a unidade perfeita da Divindade são modelos da unidade e do afeto que deve caracterizar nossos relacionamentos dentro do Corpo de Cristo.
A doutrina da Trindade é para crer não para entender por completo, há muito tempo um dos pais da Igreja chamado Tertuliano afirmava que a doutrina da Trindade deve ser divinamente revelada e não construída por seres humanos. Ela é tão absurda para os padrões humanos que ninguém a poderia inventar. Não defendemos a doutrina da Trindade porque é evidente por si ou logicamente convincente. Nós a defendemos porque Deus revelou que Ele é assim. Ouvi ou li uma declaração sobre a doutrina da Trindade que achei muito interessante e com ela finalizo esta lição.
“ Tente explicá-la, e perderá a cabeça, mas tente negá-la, e perderá a alma.”

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