sábado, 24 de fevereiro de 2018

A Importância do Ensino Cristão constante e sistemático

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Este assunto tem muita relevância para a Igreja de Cristo, e dentro do plano de Deus existe uma ênfase a isso. 
O próprio Senhor Jesus Cristo deu muita importância ao ensino constante e sistemático, usando várias formas e métodos de ensino para incutir nos discípulos aquilo que eles precisavam saber. Somente depois de anos ao lado do Mestre é que foram enviados para evangelizar os perdidos, e isso aconteceu com muitas outras pessoas ao longo da história bíblica, ou seja, foram primeiro, preparados (aprenderam) e depois foram servir a Deus objetivamente.  
As colunas basilares do Cristianismo têm que ser ensinadas aos seguidores de Cristo constantemente e de forma que estes aprendam e apliquem no cotidiano. As doutrinas fundamentais, os princípios para uma vida cristã sadia, o conhecimento da Bíblia e a interpretação correta de seus textos devem ser a meta de todo líder, evangélico ou protestante, para com o povo de Deus a que eles estão liderando.
Os apóstolos tiveram esta preocupação e passaram grande parte de suas vidas ensinando aos já salvos os princípios e valores de Deus. A maior parte do NT se constitui de ensinamentos a crentes. As cartas paulinas, petrinas e joaninas são todas destinadas a ensinar e doutrinar crentes  para as várias situações que se apresentavam no dia-a-dia, além de revelar a diferença entre o falso ensino e o verdadeiro. 
Mas, o ensino não se restringe ao NT, os livros do AT também são repletos de exemplos de quão importante é estudar as Escrituras Sagradas.
Os profetas, vez por outra, afirmavam isso e todos os grandes expoentes bíblicos do AT eram pessoas que buscavam conhecer e estudar as Escrituras que existiam na época, pode-se  perceber isto claramente em Josué 1:1-9; Deut. 17: 14-20; 31:9; Salmo 119: 97-105; Provérbios 3:1-8;  Êxodo 13:9 e tantos outros...
O estudo da Palavra de Deus de modo sério e responsável é uma orientação divina e cabe a todo crente obedecê-la.
Mas, qual a importância prática deste ensino constante e sistemático para o crente? O que ele proporciona para sua vida?
Posso responder a esta pergunta lembrando como é o processo de salvação.
Sabe-se que a doutrina da salvação é dividida, resumidamente, em regeneração, justificação, santificação e glorificação. Todos estes são aspectos da doutrina da salvação, ou seja, da soteriologia.
A regeneração e a justificação são processos instantâneos na pessoa alvo da ação salvadora de Deus, o que isso quer dizer? Significa que uma vez o Evangelho sendo comunicado a essa pessoa por meio da pregação pública do Evangelho ou do evangelismo pessoal e o Espírito Santo a convencendo do pecado, da justiça e do juízo levando-a pela fé a tomar uma decisão pensada e concreta de entregar sua vida a Cristo reconhecendo-O como seu único e suficiente Salvador pessoal e Senhor de sua vida, automaticamente esta pessoa passa a ser regenerada e justificada por Deus. Ela é convertida e nascida de novo pelo Espírito e então agora é reconhecida por Deus como filha por adoção mediante a fé na obra salvífica de Cristo, e isso por causa da graça de Deus (Efésios 2: 8,9).
Portanto, a salvação instantânea, ou seja, a justificação e a regeneração acontecem na conversão do pecador, já a santificação é um processo contínuo e difere de uma pessoa para outra. Este processo é diferente de uma pessoa para outra devido ao nível de conhecimento que esta pessoa tem de Deus através de Sua Palavra, levando-a a transformar seu antigo comportamento pelas orientações bíblicas.
A busca pelo conhecimento bíblico também leva este crente a ter uma intimidade maior e crescente com Deus, ajudando assim a mudar conceitos e valores antes mundanos para agora divinos.  Tudo isso direciona este crente para uma vida diária e constante de oração e estudo da Bíblia e uma profunda preocupação em agradar a Deus em tudo que faz e fala.
Como vemos, o conhecimento da vontade de Deus é importantíssimo neste processo de santificação. É aí que entra o ensino como instrumento de transformação na vida do crente, pois é através dele que se encontram os melhores meios e recursos para aprender e compreender as Escrituras. Quanto mais cedo se começa a estudar, mais cedo se tornará um crente maduro.
A Escola Bíblica Dominical ou simplesmente Escola Bíblica (departamento este voltado para ensinar as Escrituras a todas as idades), os estudos bíblicos sobre doutrinas básicas do Cristianismo, os discipulados  para  novos-convertidos assim como para crentes já adultos, os cursos periódicos para aperfeiçoamento e treinamento de líderes, os grupos familiares enfocando assuntos da vida cristã, além da pregação semanal ensinando a congregação os princípios de Deus extraídos da Bíblia e aplicados no dia-a-dia dos membros, são áreas e tarefas inegociáveis da Igreja, ou seja, tem que existir em toda denominação ou grupo evangélico, pois disto depende o crescimento do povo de Deus.
É através disto que o Espírito Santo ensina para na ocasião oportuna e necessária nos fazer lembrar tudo que temos aprendido (João 14: 26).
Portanto, a santificação é diretamente vinculada ao ensino constante e sistemático das Escrituras.

Por que ensino constante? Por que ensinar de quando em quando as mesmas coisas às mesmas pessoas?
Respondendo estas perguntas, entendo que os princípios e valores de Deus bem como todas as orientações, doutrinas e exemplos bíblicos devem ser constantemente ensinados ao povo de Deus.
Por quê?
Porque é desta forma que não esqueceremos estes assuntos e acima de tudo, a cada vez que você lê, medita ou estuda um destes assuntos, o Espírito Santo lhe fala ao coração e nos revela algo novo que talvez tenha passado despercebido nas outras vezes que estudamos tal assunto.
Claro que a interpretação da Bíblia sempre vai ser a mesma, pois ela não é de particular interpretação (2 Pedro 2:20,21), porém, o Espírito Santo pode chamar-nos a atenção para um ponto que não tínhamos notado e que justo ali  Deus quer ensinar-nos algo. Isso pode acontecer quando estamos meditando em um texto, ouvindo alguém ensinar em uma aula de EBD, ou em um estudo bíblico, em um grupo familiar, em um grupo de discipulado, enfim, nas diversas atividades em que o ensino está inserido como um instrumento de edificação da Igreja.

Por que ensino sistemático?
Bem, para responder a esta pergunta posso me valer dos mais variados exemplos e personagens bíblicos. Deus age nos relatos bíblicos sempre com organização e planejamento. Deus sempre teve tudo muito bem planejado e coordenado, não havia nada feito de improviso ou de forma desordenada.
Todas as pessoas usadas por Deus para missões específicas seguiam a orientação de Deus, ou seja, o plano que Deus já havia estabelecido.
Vemos isso com os profetas, com os patriarcas, com os apóstolos e com o próprio Senhor Jesus Cristo quando encarnado, dando-nos exemplo de como trabalhar para o Reino de Deus com objetivo e dentro de um pré-planejamento.
Já que as Escrituras Sagradas nos mostram que a obra de Deus é feita de forma planejada e organizada, chegamos então à óbvia conclusão que o ensino cristão também deve seguir esta mesma premissa.
O ensino deve ser planejado e organizado. É recomendável seguir um sistema progressivo para que o alimento espiritual seja ingerido e deglutido pelo salvo em Cristo desde os seus primeiros passos na fé. Este sistema ou seqüência deve ter respaldo e orientação bíblica.
O que estou querendo dizer com isso?
Alguns líderes começam a ensinar novos crentes assuntos sem uma seqüência bíblica ou mesmo sem qualquer tipo de seqüência pré-determinada.
Por exemplo, ensinar sobre o dragão no livro de Apocalipse, sobre a doutrina dos anjos, sobre qual o tamanho da arca de Noé ou sobre os usos e costumes de uma denominação evangélica qualquer para alguém que está sendo evangelizado ou iniciando sua vida cristã é algo sem sentido e improdutivo.
Outros líderes não se importam nem se estão sendo claros ou se os ouvintes estão entendendo, talvez por medo ou despreparo. Também dar prioridade aos novos e esquecer-se dos mais antigos é um grave erro. Por isso a importância de uma seqüência progressiva e um sistema de ensino abrangente a todas as idades “espirituais” e naturais.
O Senhor Jesus enquanto aqui no mundo seguiu uma ordem de ensinos e se utilizou de vários métodos de ensino. Após escolher e chamar Seus discípulos ensinou-os como ser salvos, após entenderem isto os ensinou como agir sendo salvos e quando morreu na cruz e ressuscitou apareceu a estes ensinando qual o trabalho que tinham a realizar agora, já que eram salvos e sabiam como se portar.
Perceba a seqüência de ensinos e finalmente a ordem de servir ao Senhor com a gama de informações e orientações  que lhes foram  ensinadas.
O Senhor Jesus também nos ensinou a utilizar métodos de ensino, ou seja, formas de ensinar que levem as pessoas a entender mais claramente o conteúdo do ensinamento. O Mestre usou vários métodos como: perguntas e respostas, preleção, debates, grupos pequenos, parábolas...
Também, o Mestre, se utilizou de vários exemplos visuais para ensinar a mensagem da salvação como: pássaros, água, pão, crianças, plantas, enfim, usou verdades conhecidas a eles para ensinar sobre verdades desconhecidas aos mesmos.
Os apóstolos seguiam o mesmo sistema e métodos do Mestre, isso deveria nos despertar para esta verdade: “O ensino deve ser sistemático”.
Como então, após toda esta argumentação, devemos ensinar na Igreja?
Creio que se seguirmos a seqüência bíblica, nos ataremos ao correto e ficaremos livres de erros. Um currículo equilibrado e tendo como base o cristão de uma forma integral é levar a Bíblia a sério.
Doutrinas fundamentais do Cristianismo como: A Bíblia (Bibliologia), A criação (Criacionismo), O pecado (Hamartologia), Deus (Deus Pai, Cristologia, Pneumatologia), Trindade, A Salvação (Soteriologia), A Igreja (Eclesiologia), As Últimas Coisas (Escatologia) têm que ser ensinadas periodicamente nesta seqüência a todos os membros de nossas Igrejas.
Não importa quantas vezes alguém seja ensinado sobre estas doutrinas, pelo menos uma vez por ano todo líder ou pastor deve ensiná-las. Elas são a essência, as colunas basilares do Cristianismo Bíblico.
Outros assuntos importantes para a vida de todo crente também não podem ser esquecidas ou somente ensinadas uma única vez, entre elas ressalto a Mordomia Cristã, Dons Espirituais, Seitas e Heresias, Vida Cristã (oração, meditação, leitura e estudo da Bíblia, memorização) e o Caráter Cristão.
Perceba que se esta seqüência for utilizada e seguida todos os crentes não importando a idade na fé terão alimento adequado para a vida. Com os ensinamentos regulares e também constantes da EBD, as pregações dominicais, discipulados para novos-convertidos mais os grupos familiares se houver, têm-se então uma Igreja ensinadora e com certeza colhendo frutos para a glória de Deus com crentes maduros, ativos e responsáveis.
Além disso, os cursos de treinamento e aperfeiçoamento de líderes nas mais variadas áreas e departamentos da Igreja também são importantes e devem  ter seu lugar garantido no planejamento anual de toda congregação local . Os que militam na área de ensino também devem ter uma atenção especial por parte do pastor, pois são uma ajuda relevante a seu ministério, claro que se bem orientados, treinados e capacitados para este fim.
Por isso a existência dos cursos de aperfeiçoamento e treinamento. Todo líder ou ensinador deve vez por outra sentar para ouvir e aprender, não importando quanto tempo tem de crente, qual sua idade ou qual sua posição de liderança. Já dizia alguém que “ quem não serve para aprender, não serve para ensinar”. O bom líder e ensinador sempre está aprendendo e estudando, sempre está pronto a ouvir e é humilde em refletir sobre o que ouve.
Vale aqui o exemplo de Moisés em Êxodo 18: 13-27.
Neste relato bíblico vemos a humildade de Moisés, escolhido por Deus para libertar o povo da escravidão egípcia e guiar o povo pelo deserto em busca da terra prometida, homem de Deus, representante de Deus diante do povo e representante do povo diante de Deus. Mesmo com todo este privilégio e autoridade dado por Deus, ouviu seu sogro Jetro lhe dizer que estava errado e diz a Palavra de Deus que “ fez tudo quanto lhe havia falado”. Moisés era alguém ensinável, sabia discernir o que era certo e o que não era, tinha sensibilidade para entender a vontade de Deus.  Isso nos ensina que mesmo o mais conhecedor e capacitado por Deus para ensinar deve ser humilde em ouvir e aprender com outros.
Quero lembrar que os ensinamentos devem ser transmitidos ou ministrados seguindo o exemplo e orientação do Mestre dos mestres, Jesus Cristo. Os métodos de ensino e os audiovisuais devem ser utilizados para que o conteúdo da mensagem a ministrar seja cada vez mais clara e fácil de entender pelo ministrado. Esta é a forma bíblica de ensinar e o Espírito Santo atua poderosamente quando a Bíblia é seguida.
Finalmente, quando tudo o que foi exposto acima for ministrado à congregação, se houver tempo e espaço para ensinar sobre assuntos secundários, aí sim se pode fazê-lo, pois a curiosidade humana é imensa e vez por outra, podemos ensinar sobre estes assuntos sem, todavia dar a eles o valor e a prioridade que não tem.
Assuntos como “cura interior, quebra de maldições, mapeamento espiritual, prosperidade material como prioridade, determinar benção, confissão positiva” e tantos outros absurdos e heresias serão naturalmente extirpados da Igreja, pois ao estudar a Bíblia com suas doutrinas e ensinos para o dia-a-dia e orientações contra os falsos ensinos, o crente estará conhecendo o que realmente é a Verdade e o que é simplesmente “invencionice” ou má intenção de algumas pessoas que se dizem evangélicas. A melhor forma de proteger o rebanho de Deus é ensinar-lhes a Bíblia de forma constante e sistemática com unção e sabedoria dos céus.
Quero finalizar este artigo afirmando que a Igreja tem todas as ferramentas e orientações necessárias para ser uma instituição ensinadora e formadora de homens e mulheres de Deus e para Deus. Os dons espirituais e ministérios dirigidos por eles, um ensino constante e sistemático tendo em vista a seqüência e modelos bíblicos mais uma responsável liderança supervisionando e coordenando todas estas atividades terão como conseqüência uma atuação poderosa e nítida do Espírito Santo em todo este processo. Isto será visível à medida que vidas forem sendo salvas e acrescentadas a este grupo para serem nutridas pelo ensino sério e puro da Palavra de Deus.
Que o Mestre de todos os mestres abençoe e proteja todos os que foram chamados e vocacionados por Ele para ensinar em Sua Igreja.
Que eles tenham a iluminação do Espírito Santo para tão grandiosa obra e que nunca esqueçam que são meros instrumentos da atuação de Deus e louvem a Ele por este privilégio e por este ministério.
Que Deus seja exaltado e glorificado no e através do ensino de Sua Igreja! Amém.

Sola Scriptura !!!

Pr. Prof. Magdiel G Anselmo.




A METODOLOGIA DIVINA - MODELOS BÍBLICOS PARA A IGREJA.


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Este assunto é de suma importância em nossos dias. Quando presenciamos a Igreja sendo bombardeada de todos os lados por falsos ensinos, inovações perniciosas e pessoas com claras intenções em transtornar a sua real essência e gloriosa missão, faz-se necessário voltarmos ao que as Escrituras nos revelam sobre como o próprio Cristo organizou Sua Igreja e o Espírito Santo a preparou. 
À medida que vamos analisando a Igreja Primitiva Apostólica descobrimos a forma pelo qual o Espírito Santo quer atuar na igreja e a forma que a igreja deve atuar na força do Espírito Santo. Muito temos que aprender ou pelo menos relembrar com as experiências e ensinos dos primeiros cristãos.
Homens e mulheres que foram perseguidos, açoitados e mortos muitos deles por seguirem o Cristianismo. Crentes que buscavam a glória de Deus e a obediência a Sua vontade. Vamos ver como eram as primeiras formas de atuação da igreja como comunidade cristã.
Enfim, como já afirmei a igreja primitiva apostólica tem muito a nos ensinar. As Escrituras mostram que os apóstolos seguiam os métodos ensinados por Cristo, não poderia ser diferente, mas quais eram esses métodos?
a. Pregação do Evangelho de Cristo: Aproveitavam todas as oportunidades para pregar o Evangelho, não tinham receio de quem fosse o ouvinte. Tinham uma missão e a cumpriam o melhor que podiam. E Deus os capacitava para tal. O número também não importava, podia ser uma pessoa assim como milhares. Tinham consciência do valor de uma pessoa para Cristo, pois foram alvos deste amor um dia e tinham ciência de que Cristo morreu pelo pecador que cresse na mensagem.
b. Batismo nas águas: Após a conversão imediatamente batizavam os novos na fé como obediência a ordem do Mestre Jesus Cristo.
c. Ensinavam sistematicamente a doutrina que aprenderam de Cristo: Em várias partes do NT vê-se o verbo “ensinar” usado para mostrar uma função e atuação apostólica. As cartas paulinas, joaninas e petrinas são um exemplo marcante deste método de atuação.
Foi desta forma que os apóstolos iniciaram seus ministérios e devido a isso as primeiras congregações foram organizadas. Muitas vidas foram salvas e ensinadas e o mundo daquela época foi sacudido pelo poder do Evangelho de Cristo. Muitos foram reconciliados com o Pai através de poucos e frágeis homens que capacitados e dirigidos pelo Espírito Santo deram continuidade ao plano divino.
O Modelo Bíblico de Comunhão:
O modelo de comunhão da e na Igreja Primitiva era simples e prático, porém de grandes resultados na vida de cada participante. Os textos bíblicos de Atos 2: 42-47 e de  11: 19-25 são bem esclarecedores quanto ao que acontecia com e na Igreja Primitiva. Lendo-os percebe-se que os cristãos (como foram chamados em 11: 26 pela primeira vez), eram muito próximos uns dos outros, ou como diz em 2: 44 “tinham tudo em comum” e isso parece-nos que era algo natural entre eles.
A união da Igreja ocorria devido ao amor desinteressado em coisas materiais e visíveis, realmente era despojado de materialismo. Ao contrário, existia um amor ardente em cada coração pela pregação do Evangelho e pela edificação em amor da Igreja como um todo.
O relato bíblico mostra uma união crescente da igreja. Havia a simplicidade e a necessidade de estarem sempre juntos, orando e louvando a Deus.
Seguiam literalmente o exemplo de Jesus Cristo e dos apóstolos, visando sempre alcançar vidas pela pregação e pelo amor às pessoas.
Não vemos, neste princípio, intrigas ou conflitos internos relevantes. Alguns dizem que isso ocorria porque a Igreja ainda estava no primeiro amor e empolgada com o encontro com Cristo. Mas, se continuarmos a ler o livro de Atos, veremos mais a frente que esta “empolgação” como alguns argumentam ser o motivo desta comunhão, não impediu que esta Igreja fosse séria e comprometida com a Verdade. Um exemplo disto é o texto de Atos 5: 1-11.
Para aqueles que justificam o esfriamento ou diminuição do amor como sendo coisa natural a vida do crente, posso lembrá-los da advertência de Cristo a igreja em Éfeso (Apocalipse 2: 2-7). Se a Bíblia não basta para removê-los de seu erro, não sei mais o que bastará.
Com certeza, o exemplo de comunhão da Igreja Primitiva deve ser uma busca incessante da Igreja atual. A simplicidade do Evangelho deve ser vivida em toda sua plenitude. A comunhão entre irmãos deve ser uma prioridade da comunidade evangélica. Mas que comunhão? Será esta comunhão simples palavras, sorrisos ou abraços em meio a cânticos que nos forçam a olhar e falar com nossos irmãos, a qual nem o nome sabemos muitas vezes? Será esta comunhão o simples fato de sermos membros de uma denominação e cultuarmos a Deus em um mesmo local? Será esta comunhão nos cumprimentarmos com “a paz do Senhor”, “graça e paz” ou outra forma usada para nos diferenciarmos do mundo?
Que comunhão era aquela da Igreja Primitiva, que os levava a renunciar bens e propriedades em prol do irmão necessitado? Que os levava a ter a simpatia daqueles que não faziam parte da igreja? Que os fazia alegres e simpáticos, mesmo em meio a terríveis perseguições? Que comunhão era aquela?
Evidente que não era o tipo de comunhão que estufamos o peito e dizemos que temos uns com os outros atualmente. Ah, como muitas vezes somos hipócritas e cheios de interesses pessoais. Cantamos que somos um, mas não nos conhecemos além da liturgia de nossos cultos.  Estamos na maioria das vezes preocupados com as aparências e esquecemos de que a comunhão que a Igreja Primitiva tinha não era aparente, mas interna, espiritual. Temos vergonha de abraçarmos nosso irmão porque não o conhecemos e não temos a mínima intimidade com ele(a)  para isso. Por isso muitas vezes esta atitude induzida por cânticos é pura hipocrisia e falsidade. Falta-nos o amor tão natural nos primeiros cristãos.
Nosso dia-a-dia, os problemas da vida, a ansiedade em ter e ser, o materialismo, as aparências e tudo o mais tiraram da Igreja de Cristo o sinal, a marca dos verdadeiros cristãos: “o amor as pessoas” e o “o amor a Palavra de Deus”. É assim que seríamos conhecidos, já dizia Cristo. Não há como amar as pessoas (o próximo) sem que haja amor a Palavra. O simples praticar e ensinar a Palavra são expressões deste amor ao próximo. A Igreja Primitiva amava e perseverava na doutrina dos apóstolos (na Palavra).
Quando alguém surge, como um solitário soldado, e começa a priorizar o espiritual e dar atenção e importância ao que a Bíblia nos revela e ensina sobre as questões e inquietações da vida, muitos não aceitam e entendem suas intenções e inicia-se uma campanha contra. Afirmam: “Onde já se viu priorizar o espiritual e dar importância tão grande ao zelo pela prática da fidelidade às Escrituras? Como não buscar as coisas materiais e a auto-suficiência intelectual?” “Por que não questionar esses ensinos ‘antigos’? Os tempos são outros.” E muitos começam a pôr em dúvida até o caráter deste soldado solitário, pautados em princípios capitalistas e valores mundanos e seculares.
Quando vemos alguém viver na dependência total de Deus, amando as pessoas e buscando levá-las a Cristo pela pregação e ensino do Evangelho e para isso se entregando integralmente para aprender, se preparar e trabalhar na obra de Deus, muitas vezes rotula-se esta pessoa de “à toa”, “aproveitadora”, “desocupada” e até de “alienada”.
O amor e o ardor pela sã doutrina, pela fiel interpretação do texto bíblico e pelas pessoas iludidas e ludibriadas por um evangelho antropocêntrico são a motivação desses fieis cavaleiros da justiça. O próprio Espírito tem movido o coração destes soldados solitários e tem os levado a lutar pelo retorno ao modelo de comunhão da Igreja Primitiva.
A comunhão na Igreja Primitiva se dava primeiro pela mesma forma de pensar. Os objetivos de todos era levar Cristo aqueles que não o conheciam e ajudar objetivamente a irmandade em todos os sentidos. Não havia egoísmo ou interesses pessoais. Tudo em comum, era o lema. A seguir, a comunhão era preservada pelo Espírito por causa da obediência e submissão a Palavra de Deus, bem como, a defesa da fé cristã que fora ensinada pelos apóstolos.
A comunhão na Igreja de Cristo deve seguir o modelo dos primeiros cristãos. Conhecer-nos é uma oportunidade para exercermos amor, as dificuldades e problemas de meu irmão também são meus, as alegrias e vitórias de meu irmão também são minhas. Só assim haverá intimidade e reciprocidade. Um entendendo o outro, orando uns pelos outros com sinceridade e amor. Repreendendo quando necessário, mas acima de tudo estando juntos para fortalecer e encorajar.
Esta comunhão só será possível e não simplesmente uma utopia, se o corpo estiver ligado à cabeça, que é Cristo e unido pelo vínculo do Espírito. A comunhão com o Deus da Igreja é imprescindível para que a verdadeira comunhão entre irmãos aconteça e prevaleça.
Abaixo o materialismo. Abaixo o evangelho teatral. Abaixo a omissão da Verdade disfarçada de comunhão enganosa.
Viva o verdadeiro Cristianismo! Viva o Cristianismo Bíblico !
Voltemos ao modelo primitivo apostólico, voltemos a Deus.

 Em Cristo,
Pr. Prof.  Magdiel Anselmo.








A falta de respeito com os mais experientes


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A falta de respeito com os mais experientes (idade mesmo) é sinal característico dos tolos e insensatos e uma marca triste das novas gerações. 
Não aprender com as experiências dos mais "velhos" é no mínimo, uma grande irresponsabilidade com a própria vida. 

Quem pensa que a história ou o passado não servem pra nada é, sem dúvida, uma vítima da arrogância e da presunção que permeiam e contaminam a sociedade pós moderna.
Mesmo aqueles que muito erraram na vida, têm muito a ensinar, pois aprendemos muito mais com os erros cometidos do que propriamente com os acertos.
Feliz e sábio é o jovem que aprende e ouve os mais experientes e avançados em idade. Inteligente e prudente o que se aconselha com os sábios. Será poupado de muito sofrimento e frustração. Humilde é aquele que analisa o passado, aprende com ele e ruma ao futuro com a convicção do acerto no presente.
A sabedoria e a experiência sempre acompanharão o passar dos anos. A maturidade é uma virtude dos que decidem serem aprendizes. Quem não entendeu isso ainda, é porque AINDA não viveu o suficiente para aprender ou não compreendeu que sempre somos aprendizes, uns mais, outros menos...
Mas sempre aprendemos, mesmo quando ensinamos.

 Prof. Magdiel G Anselmo.

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

Uma Reflexão acerca da Contribuição Financeira na Igreja.

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"A contribuição no Reino de Deus deve ser a mais profunda expressão de amor e gratidão do filho ao Pai por tudo que Ele faz e por tudo que Ele é e não uma obrigação ou prestação mensal a pagar."

1. A QUESTÃO DO DÍZIMO NO NOVO TESTAMENTO
Muitos líderes diriam que não é aconselhável escrever sobre esse assunto, pois muitos não entenderão o propósito ou a questão em si. Entretanto, meu compromisso é com a verdade bíblica e todos os desígnios de Deus devem ser propagados e ensinados. Outros, pensam que escrever sobre esse tema trará prejuízos na arrecadação de suas congregações, pois as pessoas ficariam confusas. Não creio nisso! O bom ensino sempre trará clareza e despertará a reflexão mais profunda. Penso que menos emoção e mais reflexão bíblica é o que precisamos no atual contexto do evangelicalismo em nosso país. Sendo assim, vamos ao assunto em questão.
– Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que dizimais a hortelã, o endro e o cominho, e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer estas coisas, e não omitir aquelas. – (Mateus 23:23)
– Jejuo duas vezes na semana, e dou os dízimos de tudo quanto possuo. – (Lucas 18:12)
– 1 Porque este Melquisedeque, que era rei de Salém, sacerdote do Deus Altíssimo, e que saiu ao encontro de Abraão quando ele regressava da matança dos reis, e o abençoou; 2 A quem também Abraão deu o dízimo de tudo, e primeiramente é, por interpretação, rei de justiça, e depois também rei de Salém, que é rei de paz; 3 Sem pai, sem mãe, sem genealogia, não tendo princípio de dias nem fim de vida, mas sendo feito semelhante ao Filho de Deus, permanece sacerdote para sempre. 4 Considerai, pois, quão grande era este, a quem até o patriarca Abraão deu os dízimos dos despojos. 5 E os que dentre os filhos de Levi recebem o sacerdócio têm ordem, segundo a lei, de tomar o dízimo do povo, isto é, de seus irmãos, ainda que tenham saído dos lombos de Abraão. 6 Mas aquele, cuja genealogia não é contada entre eles, tomou dízimos de Abraão, e abençoou o que tinha as promessas. 7 Ora, sem contradição alguma, o menor é abençoado pelo maior. 8 E aqui certamente tomam dízimos homens que morrem; ali, porém, aquele de quem se testifica que vive. 9 E, por assim dizer, por meio de Abraão, até Levi, que recebe dízimos, pagou dízimos. 10 Porque ainda ele estava nos lombos de seu pai quando Melquisedeque lhe saiu ao encontro. – (Hebreus 7:1-10)
-- Observe que o dízimo está claramente revelado no Novo Testamento como um costume hebraico (judaico) assim como a circuncisão, a guarda do sábado e tantos outros que ainda hoje são exigidos na religião e tradição judaica. Como vê nos textos acima, não há nenhum ensino, ordem, mandamento direto ou indireto, explícito ou implícito para que a Igreja prosseguisse com esse costume. O que fazer então neste caso?
A partir dessas minhas observações, poderiam questionar: "Então não precisamos contribuir mais? Deus aboliu a contribuição na Igreja? Respondo: "Claro que precisamos contribuir e o Novo Testamento nos ensina como, por quê e para quê. Ora, já que se entende que o dízimo não está como uma norma para o NT (texto normativo do AT), e entendendo a relevância do AT para a correta interpretação e entendimento do texto neo-testamentário, devemos então extrair o princípio bíblico do AT com relação a contribuição, ou seja, interpretamos que, assim como no AT, todos os que servem e temem a Deus, chamados a partir do NT de cristãos, devem contribuir com seus bens, posses (e dinheiro) para o prosseguimento da obra de Deus nesta terra. Assim como os dízimos e ofertas eram usados no AT com fins de manutenção do templo e do ministério sacerdotal, no NT, as contribuições dos cristãos devem ser usadas para a manutenção, aperfeiçoamento e progresso da obra de Deus. Percebe-se então que à medida que analisamos a questão, vamos chegando à conclusão que no Novo Testamento existe um ensino muito mais profundo sobre a contribuição.
parênteses: "não quero aqui afirmar que as pessoas que dizimam atualmente estão cometendo um pecado. Deus conhece os corações das pessoas e sabe quais são suas intenções e propósitos. O que estou afirmando é que o ensino neo-testamentário é muito mais profundo que simplesmente dar ou pagar um percentual mensal na igreja." --
Calma dizimista! Não ceda à tentação de parar de ler... mesmo indignado com o que leu prossiga, pois exponho mais profundamente o ensino neo-testamentário sobre as contribuições na Igreja a seguir.
Vejamos então...

2. CONTRIBUIÇÕES: OFERTAS E DOAÇÕES
– Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria. (2 Coríntios 9:7).
– Porque, segundo o seu poder (o que eu mesmo testifico) e ainda acima do seu poder, deram voluntariamente. – (2 Coríntios 8:3).
– 1 Ora, quanto à coleta que se faz para os santos, fazei vós também o mesmo que ordenei às igrejas da Galácia. 2 No primeiro dia da semana cada um de vós ponha de parte o que puder ajuntar, conforme a sua prosperidade, para que não se façam as coletas quando eu chegar. – (1 Coríntios 16:1-2)
-- Em nosso texto, o apóstolo Paulo dá direções à igreja de Corinto: é em proporção ao quanto [cada um] tem prosperado que eles devem dar na coleta para os santos em Jerusalém, [os quais estão] em grande pobreza [e passando por enormes aflições]. Observe que não existe nenhuma menção dos santos em Corinto darem um dízimo [ou qualquer outra percentagem imposta], eles são instruídos a darem proporcionalmente à sua prosperidade. O ponto em foco é simples aqueles com mais dinheiro deem mais, aqueles com menos dinheiro, podem dar menos. --
... 29 E os discípulos determinaram mandar, cada um conforme o que pudesse, socorro aos irmãos que habitavam na Judéia. ... – (Atos 11:27-30)
-- Note, na narrativa, que foi proporcionalmente aos seus meios que os irmãos em
Antioquia ofertaram para os irmãos que sofriam na Judéia. Em outras palavras, deram de acordo com suas capacidades. Aqueles com mais dinheiro deram mais, aqueles com menos dinheiro deram menos. Nada mais claro nem mais simples. --
– Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria. – (2 Coríntios 9:7)
-- Aqui, Paulo dá direções à igreja, para que deem aquilo que têm proposto em seus corações. Note que o apóstolo não lhes diz quanto dar, nem lhes impõe uma percentagem fixa como padrão. Ele simplesmente lhes diz que, o que quer que tenham decidido ofertar, devem ir em frente e efetivarem esse ofertar. Muitas vezes, no instante em que vemos uma necessidade, determinamo-nos a dar uma certa quantia, mas depois, quando o tempo de dar nos alcança, somos tentados a voltar atrás ou ficar aquém. Paulo ensina que devemos ser fiéis em fazer o bem segundo o que já tínhamos proposto em nosso coração. Mas note igualmente que o apóstolo Paulo deixa o valor a critério dos Coríntios. Não devemos permitir que outras pessoas, indevidamente nos manipulem ou nos intimidem psicologicamente ou de qualquer outra forma, levando-nos a dar por um sentimento de culpa ou de pressão. Não deve haver nenhuma compulsão externa em nosso dar; o valor tem que ser nossa própria decisão.
Estes textos do Novo Testamento nos ensinam que Deus deixa a nós o decidirmos sobre o valor das nossas contribuições. Sim, devemos dar em proporção aos nossos meios e a como Deus nos tem prosperado; ... mas, ao final, somos livres para darmos aquilo que temos o desejo de dar. Quão libertador, isto é, quando consideramos as táticas manipulativas de arrancar dinheiro que muitas igrejas de hoje tão frequentemente usam. Muitos irresponsáveis pressionam o povo, e se não derem o estipulado, a obra de Deus fracassará. Os membros da congregação são pressionados a escrever e telefonar para parentes, pedindo dinheiro. Há campanhas pressionando para promessas [assinaturas de carnês, notas promissórias e outros documentos morais e legais] e para o fundo de construção, com grandes gráficos coloridos. À medida que o tempo passa, todos são pressionados a dar mais e mais. Permita-me submeter-lhe que tudo isto corre em direção contrária aos ensinos do Apóstolo em 2Co 9:7. A vontade de Deus é que, quando vemos uma necessidade, oremos fervorosamente por direção sobre como podemos satisfazer aquela necessidade. Então, com base na nossa situação financeira, ofertamos com um coração prazeroso e alegre. --

3. O PROPÓSITO DAS CONTRIBUIÇÕES
A quais tipos de necessidades devemos usar nosso dinheiro para satisfazer? Será que o Novo Testamento nos dá alguma luz sobre este importante assunto? Creio que as Escrituras são muito claras nesta área. O Novo Testamento ensina que há três propósitos para nosso ofertar:

A. Satisfazer as necessidades dos santos:
– 44 E todos os que criam estavam juntos, e tinham tudo em comum. 45 E vendiam suas propriedades e bens, e repartiam com todos, segundo cada um havia de mister. – (Atos 2:44-45)
-- O espírito de amor e generosidade era tão grande, na igreja primitiva, que os crentes, de própria vontade e alegremente, renunciaram a suas próprias propriedades e possessões, para ministrarem às necessidades dos outros santos. Eles chegaram mesmo a ponto de vender suas terras e casas para tomarem conta um do outro (Atos 4:34). –
Quem, pois, tiver bens do mundo, e, vendo o seu irmão necessitado, lhe cerrar as suas entranhas, como estará nele o amor de Deus? (1 João 3:17)
– 9 E não nos cansemos de fazer bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não houvermos desfalecido. 10 Então, enquanto temos tempo, façamos bem a todos, mas principalmente aos domésticos da fé. (Gálatas 6:9-10)
-- Embora o "façamos bem" não seja claramente definido, seguramente incluiria o ofertar para satisfazer as necessidades dos domésticos da fé. --

B. Satisfazer as necessidades dos obreiros cristãos:
Além de usarmos nosso dinheiro para satisfazer as necessidades dos nossos irmãos e irmãs em Cristo, as Escrituras também nos levam a usar nosso dinheiro para sustentar os que trabalham na obra do Senhor. Consideremos as seguintes passagens:
– 17 Os presbíteros que governam bem sejam estimados por dignos de duplicada honra, principalmente os que trabalham na palavra e na doutrina; 18 Porque diz a Escritura: Não ligarás a boca ao boi que debulha. E: Digno é o obreiro do seu salário. – (1 Timóteo 5:17-18)
-- Neste texto, "honra" tem que significar mais que meras estima e respeito, pois, no verso 3 do mesmo capítulo, Paulo manda a Timóteo "Honra as viúvas que verdadeiramente são viúvas." Honrar estas viúvas é prover para elas (v. 8) e assisti-las (v. 16). Portanto, quando Paulo menciona "honrar" os anciãos que trabalham duramente na pregação e ensino [da Palavra], imediatamente depois que ele mencionou honrar as viúvas, Paulo tem que ter a mesma coisa em mente -- prover e assistir aos anciãos financeiramente, de modo que possam se dedicar ao trabalho de labutarem na Palavra. Ancião era um termo usado na época não para designar pessoas de idade avançada, mas para aqueles que tinham uma posição perante a congregação de responsabilidade e de autoridade de pregar e ensinar a Palavra de Deus. Um ancião ensinador é como um boi que deve ser permitido comer enquanto está debulhando. Em outras palavras, deve ser sustentado e cuidado enquanto está trabalhando com todo esforço. Ele também é como um operário, o qual é digno de seu salário. A uniforme prática apostólica do Novo Testamento foi a de apontar anciãos (pastores) para superintenderem as igrejas que os apóstolos plantavam. Paulo simplesmente está dirigindo as igrejas a proverem e assistirem financeiramente estes obreiros, de modo que possam dar seu tempo à tarefa de ministrarem ao rebanho. --
– 6 Ou só eu e Barnabé não temos direito de deixar de trabalhar? 7 Quem jamais milita à sua própria custa? Quem planta a vinha e não come do seu fruto? Ou quem apascenta o gado e não se alimenta do leite do gado? 8 Digo eu isto segundo os homens? Ou não diz a lei também o mesmo? 9 Porque na lei de Moisés está escrito: Não atarás a boca ao boi que trilha o grão. Porventura tem Deus cuidado dos bois? 10 Ou não o diz certamente por nós? Certamente que por nós está escrito; porque o que lavra deve lavrar com esperança e o que debulha deve debulhar com esperança de ser participante. 11 Se nós vos semeamos as coisas espirituais, será muito que de vós recolhamos as carnais? 12 Se outros participam deste poder sobre vós, por que não, e mais justamente, nós? Mas nós não usamos deste direito; antes suportamos tudo, para não pormos impedimento algum ao evangelho de Cristo. 13 Não sabeis vós que os que administram o que é sagrado comem do que é do templo? E que os que de contínuo estão junto ao altar, participam do altar? 14 Assim ordenou também o Senhor aos que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho. – (1 Coríntios 9:6-14)
-- Nesta passagem Paulo está clamando que os apóstolos tinham todo o direito de abster-se de [viverem de] trabalhos seculares e todo o direito de receberem o sustento material daqueles a quem serviam. De fato, Paulo assevera que o Senhor mandou àqueles que proclamam o Evangelho que obtenham seu viver do Evangelho. --
15 E bem sabeis também, ó filipenses, que, no princípio do evangelho, quando parti da Macedônia, nenhuma igreja comunicou comigo com respeito a dar e a receber, senão vós somente; 16 Porque também uma e outra vez me mandastes o necessário a Tessalônica. 17 Não que procure dádivas, mas procuro o fruto que cresça para a vossa conta. 18 Mas bastante tenho recebido, e tenho abundância. Cheio estou, depois que recebi de Epafrodito o que da vossa parte me foi enviado, como cheiro de suavidade e sacrifício agradável e aprazível a Deus. – (Filipenses 4:15-18)
-- Neste texto o apóstolo declara expressamente que a dádiva (ofertas) que os filipenses lhe haviam enviado foi um fragrante aroma, um sacrifício aceitável, e foi agradável a Deus. O próprio Deus nos tem dado sua aprovação para usarmos nosso dinheiro para sustento de fiéis obreiros cristãos. Portanto, é importante que o povo de Deus utilize seus recursos financeiros para sustentar obreiros cristãos, quer sejam pastores de uma igreja local, ou evangelistas itinerantes, ou ainda, missionários. --

C. Satisfazer as necessidades dos pobres:
Em adição ao uso do nosso dinheiro para satisfazer às necessidades dos santos e dos obreiros cristãos, as Escrituras também nos mandam usar nosso dinheiro na satisfação das necessidades dos pobres. Considere os seguintes textos:
33 Vendei o que tendes, e dai esmolas. Fazei para vós bolsas que não se envelheçam; tesouro nos céus que nunca acabe, aonde não chega ladrão e a traça não rói. 34 Porque, onde estiver o vosso tesouro, ali estará também o vosso coração. – (Lucas 12:33-34)
– Aquele que furtava, não furte mais; antes trabalhe, fazendo com as mãos o que é bom, para que tenha o que repartir com o que tiver necessidade. – (Efésios 4:28)
Aqui a pessoa que sofre a necessidade não é identificada como crente, mas presumivelmente pode ser qualquer um padecendo privação.
– A religião pura e imaculada para com Deus, o Pai, é esta: Visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações, e guardar-se da corrupção do mundo. – (Tiago 1:27)
-- Visitar órfãos e viúvas em suas necessidades tem que significar mais que fazer-lhes uma mera visitinha social. Está implícita na declaração, a ideia de ajudar estes órfãos e viúvas, o que, sem dúvidas, requereria ofertar sacrificialmente. Como temos visto, podemos desta maneira sumariar o ensino do Novo Testamento sobre o propósito do ofertar:
[A] satisfazer as necessidades dos santos,
[B] satisfazer as necessidades dos obreiros cristãos,
[C] satisfazer as necessidades dos pobres.
Note que o ofertar (contribuir), no Novo Testamento, é sempre para satisfazer as necessidades das pessoas. É interessante que não há nenhuma orientação bíblica para que a maior parte do dinheiro seja usada para construção, obtenção ou reforma dos prédios da igreja! A Bíblia simplesmente não fala de nenhuma igreja entrando em débito para comprar ou construir caros prédios, pela simples razão de que a igreja primitiva não se reunia em prédios especiais. Eles se reuniam em casas. Assim, não havia despesa "não estrita e diretamente com o Evangelho e com pessoas" tal despesa, só faria drenar a energia e as finanças da igreja. Desta maneira, todas as ofertas do povo de Deus podiam ir diretamente para satisfazer as necessidades de pessoas. Parênteses: "Não sou contra as igrejas possuírem prédios e estrutura física para receber as pessoas. Entretanto, a maior parte do dinheiro não DEVE ser usada para isso e quando for usada deve-se ter critérios bem claros e bíblicos. É preferível se reunir em uma tenda e priorizar as pessoas que ali se reúnem, do que se reunir em templos grandiosos sem cuidar da gente que ali vai. As pessoas são MUITO MAIS IMPORTANTES do que coisas. --

4. O MODO DE CONTRIBUIR
Além de nos iluminar sobre o valor total e sobre o propósito do nosso ofertar, as Escrituras nos ensinam diversos modos sobre como devemos contribuir.

A. Devemos ofertar anonimamente:
Guardai-vos de fazer a vossa esmola diante dos homens, para serdes vistos por eles; aliás, não tereis galardão junto de vosso Pai, que está nos céus. 2 Quando, pois, deres esmola, não faças tocar trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem glorificados pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão. 3 Mas, quando tu deres esmola, não saiba a tua mão esquerda o que faz a tua direita; 4 Para que a tua esmola seja dada em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, ele mesmo te recompensará publicamente. (Mateus 6:1-4)
-- Jesus nos ensina a ofertar em segredo, para que aquele que vê em segredo nos recompense. Este tipo de ofertar é preferível pois protege o ofertante de orgulho espiritual. Quando você quiser dar uma oferta a alguém ou a igreja procure maneiras de satisfazer a necessidade que você percebeu, sem que o beneficiário seja alguém ou a igreja jamais saiba quem deu o dinheiro. --

B. Devemos ofertar voluntariamente (por nossa vontade, com amor):
3 Porque, segundo o seu poder (o que eu mesmo testifico) e ainda acima do seu poder, deram voluntariamente. 4 Pedindo-nos com muitos rogos que aceitássemos a graça e a comunicação deste serviço, que se fazia para com os santos. – (2 Coríntios 8:3-4)
Somos aqui ensinados que as igrejas da Macedônia deram de suas próprias vontades. Ninguém os estava manipulando emocional e psicologicamente, nem lhes torcendo o braço, obrigando-os.
– Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria. – (2 Coríntios 9:7)
Se não devemos ofertar com tristeza ou sob compulsão externa, então devemos ofertar voluntariamente, de ânimo pronto, com prazer e alegria. Deus quer que nosso ofertar provenha do nosso coração. Ele quer que ofertemos porque temos todo o desejo de fazê-lo.

C. Devemos ofertar com expectativa:
Quando ofertamos, devemos esperar que Deus nos abençoe nesta presente vida. Isto nada tem a ver com a Teologia da Prosperidade, mas sim com a promessa de ser abençoado por Deus segundo os Seus propósitos para cada crente. Consideremos os ensinos do apóstolo Paulo.
– E digo isto: Que o que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundância, em abundância ceifará. – (2 Coríntios 9:6)
-- Quando alguém semeia por girar seu braço e espalhando abundantemente as sementes com a mão aberta, parece que está apenas jogando fora bom grão. Mas, se ele firmemente prendesse as sementes na sua mão [não deixando nenhuma escapar], ou se apenas jogasse uma ou duas sementes, teria uma ceifa muito pequena. Assim também com o ofertar do crente. Se dermos com uma mão aberta e generosa, podemos esperar que colhamos abundantemente a aprovação de Deus. Isso não significa que ficaremos ricos materialmente falando, isso significa que seremos abençoados segundo os propósitos de Deus. Esta benção pode ser um simples sorriso de Deus como aprovação, ou uma recompensa, ou apenas, a afirmação "fizestes sua obrigação". Seja qual for a reação de Deus como aprovação por nossa atitude, esta será sempre a maior e melhor benção que poderíamos receber, pois Deus sabe o que faz. A verdade é que devemos ser obedientes e amarmos Sua obra de forma objetiva (ação) com aquilo que Deus nos permite "ter" e "possuir" (aspas pois tudo, na verdade, é de Deus) nesta vida. Contribuímos por amor e não por interesses em enriquecer materialmente ou ainda, em sermos reconhecidos pelos homens como "boas pessoas".
John Bunyan disse uma certa vez: "Um santo nunca dizia 'esta moeda é minha', e, quanto mais ele ofertava, mais ele tinha." Muitos têm torcido 2Cor 9:9 como se ensinasse que Deus quer que ofertemos tendo, dentro de nós mesmos, o objetivo de recebermos. Este tipo de ensino apela para a carne, e faz crescer um espírito de avareza e cobiça nos crentes. Mas, ao contrário disto, Paulo nesta passagem está ensinando que devemos ofertar com o objetivo de receber mais para podermos ofertar [ainda] mais, ou seja, não há interesse pessoal, mas sim, o interesse em ser um canal de bênçãos para os demais.
Vejamos como Paulo expressa isto, nos versos 8-11: "8 E Deus é poderoso para fazer abundar em vós toda a graça, A FIM DE QUE, tendo sempre, em tudo, toda a suficiência, abundeis em toda a boa obra; 9 Conforme está escrito: Espalhou, deu aos pobres; A sua justiça permanece para sempre. 10 Ora, aquele que dá a semente ao que semeia, também vos dê pão para comer, e multiplique a vossa sementeira, e aumente os frutos da vossa justiça; 11 Para que em tudo enriqueçais PARA toda a beneficência, a qual faz que por nós se deem graças a Deus." Notemos, nesta passagem, que Paulo está asseverando que Deus abençoará o ofertante generoso fazendo toda a graça abundar sobre ele, para que, em consequência, este tenha uma abundância para toda boa obra. Ademais, Deus promete multiplicar a semente do ofertante para semear e [promete] aumentar a colheita de sua retidão. Estas passagens sem dúvida alguma apontam para o fato de que Deus abençoa aqueles que ofertam, não necessariamente, de forma material ou financeira, mas certamente a atitude daquele que contribui, agrada a Deus. Uma vez que Deus é o maior ofertante de todos, devemos nos esforçar para sermos na semelhança Dele. E a única maneira de podermos ser maiores ofertantes no futuro é começarmos a dar generosamente agora! É muito interessante que isto seja exatamente o que os Provérbios de Salomão nos ensinam, embora tenham sido escritos centenas de anos antes.--
– Ao SENHOR empresta o que se compadece do pobre, Ele lhe pagará o seu benefício. – (Provérbios 19:17)
– 24 Ao que distribui mais se lhe acrescenta, e ao que retém mais do que é justo, é para a sua perda. 25 A alma generosa prosperará e aquele que atende também será atendido. – (Provérbios 11:24-25)
Em adição, também devemos esperar que Deus nos abençoará na vida futura. Se há uma coisa que a Bíblia deixa muito clara é que, quando ofertamos estamos entesourando para nós mesmos tesouros no céu. Note a ênfase nos tesouros celestiais, futuros, nas seguintes passagens:
– 19 Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam; 20 Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam. 21 Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração. – (Mateus 6:19-21)
– Vendei o que tendes, e dai esmolas. Fazei para vós bolsas que não se envelheçam; tesouro nos céus que nunca acabe, aonde não chega ladrão e a traça não rói. (Lucas 12:33)
– 18 Que façam bem, enriqueçam em boas obras, repartam de boa mente, e sejam comunicáveis; 19 Que entesourem para si mesmos um bom fundamento para o futuro, para que possam alcançar a vida eterna. – (1 Timóteo 6:18-19)
-- Em todas estas passagens (quer dirigidas aos discípulos, ao rico jovem proprietário, ou aos opulentos crentes de Éfeso) a mensagem é a mesma - o generoso ofertar será recompensado por tesouros celestiais. Preferirias tu ter seu tesouro na terra, onde perecerá, ou no céu, onde o gozarás eternamente? Tua resposta a esta pergunta terá muito a ver com o como verás e usarás tuas riquezas. --

D. Devemos ofertar animadamente (com ânimo, alegria):
Em 2 Coríntios 9:7 nós aprendemos qual espírito devemos ter ao ofertarmos "Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria."
-- Se cada crente soubesse quão grande chuva de bênçãos gozaríamos através do ofertar, seríamos como os crentes da Macedônia, que imploraram a Paulo para terem a oportunidade de ofertar (2 Cor 8:3-4)! Ofertar deveria ser visto como um grande privilégio, não como uma pesada carga ou um doloroso dever. Deus não deseja que seu povo oferte movido por um sentimento de compulsão [ser empurrado à força e contra a vontade], mas sim movido por uma atitude de alegria e animação. A suprema e definitiva passagem no NT que declara a atitude com a qual devemos ofertar, descreve-a como "com alegria". Que Deus nos ajude a ofertar em um espírito que O honre! --

E. Devemos ofertar sacrificialmente:
Nas Escrituras temos vários exemplos onde Deus olha com aprovação para o nosso ofertar sacrificial:
– 1 Também, irmãos, vos fazemos conhecer a graça de Deus dada às igrejas da Macedónia; 2 Como em muita prova de tribulação houve abundância do seu gozo, e como a sua profunda pobreza abundou em riquezas da sua generosidade. 3 Porque, segundo o seu poder (o que eu mesmo testifico) e ainda acima do seu poder, deram voluntariamente. 4 Pedindo-nos com muitos rogos que aceitássemos a graça e a comunicação deste serviço, que se fazia para com os santos. 5 E não somente fizeram como nós esperávamos, mas a si mesmos se deram primeiramente ao Senhor, e depois a nós, pela vontade de Deus. – (2 Coríntios 8:1-5)
-- Logo de partida, notemos que os crentes macedônicos tinham pouquíssimos dinheiro e bens. São descritos como estando suportando muita aflição e experimentando profunda pobreza. Apesar de tudo, também é dito que tinham ofertado além das suas possibilidades! Que Deus nos habilite a os imitarmos em nossas próprias vidas!
Mas veja que eles não foram pressionados ou manipulados para tal atitude. Ofertaram dessa forma porque desejaram sem nenhuma pressão externa. Bem diferente dos atuais "sacrifícios de fé" que vemos em igrejas brasileiras onde a pressão psicológica é usada para oprimir as pessoas e obrigá-las a ofertar além de suas condições financeiras. --
41 E, estando Jesus assentado defronte da arca do tesouro, observava a maneira como a multidão lançava o dinheiro na arca do tesouro; e muitos ricos deitavam muito. 42 Vindo, porém, uma pobre viúva, deitou duas pequenas moedas, que valiam meio centavo. 43 E, chamando os seus discípulos, disse-lhes: Em verdade vos digo que esta pobre viúva deitou mais do que todos os que deitaram na arca do tesouro; 44 Porque todos ali deitaram do que lhes sobejava, mas esta, da sua pobreza, deitou tudo o que tinha, todo o seu sustento. – (Marcos 12:41-44)
-- Jesus escolheu esta mulher para servir aos seus discípulos de maravilhoso exemplo do ofertar. Quando Cristo viu o espírito sacrificial dela [amoroso e de vontade livre e boa], Ele chamou os Seus discípulos para se aproximarem, observarem, e aprenderem uma lição, através da vida dela. Que também aprendamos, e saiamos, e façamos semelhantemente!
Podes tu afirmar que teu ofertar é caracterizado por um espírito de sacrifício com felicidade? Teu ofertar realmente te é custoso? Realmente representa um sacrifício? Na realidade, não é quanto ofertamos que é tão importante, mas sim quanto é que resta e guardamos para nós mesmos, depois de ofertarmos. Que nosso grande e glorioso Deus nos habilite a praticarmos um gozoso e sacrificial ofertar! --

CONSIDERAÇÕES FINAIS
As Escrituras decididamente ensinam que os crentes devem ser ofertantes, doadores ou contribuintes generosos, sacrificiais, expectantes, e satisfatoriamente animados! Será que isto descreve você?
A contribuição dos crentes não pode se resumir a uma obrigação mensal como uma prestação a pagar e a inserção de seu nome em uma lista fixada no mural da igreja como se aqueles ali fossem mais crentes ou mais espirituais que os demais. Não, mil vezes não!
Paremos de inventar normas que não encontram respaldo bíblico. Contribuir e ofertar na igreja é muito mais profundo do que esse legalismo com roupagem de piedade. É minha sincera oração que o Espírito Santo use este artigo para o desafiar a repensar os seus padrões de contribuição na igreja, e para verificar se eles se alinham com a vontade de Deus, conforme expressa no Novo Testamento. Se não estiverem, vá ao Senhor em oração e peça-lhe o poder e a graça para lhe obedecer plenamente em todas as coisas.

Pr. Prof. Magdiel Anselmo