quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

O SUICÍDIO.

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I. A DEPRESSÃO E O SUICÍDIO
Quando grave, a depressão, mal que atinge muitas pessoas atualmente, é responsável por 15% dos suicídios, segundo o professor e doutor Francisco Lotufo Neto. De acordo com sua teoria, os sinais de alerta das pessoas propensas a tirar a própria vida são os seguintes: 1º) Falam a respeito do suicídio; 2º) Sentem depressão; 3º) Têm um passado de tentativas frustradas; 4º) Procuram se despedir de quem gostam (isto é, visitam parentes e amigos, doam objetos de que gostam muito); e 5º) Apresentam mudanças abruptas de comportamento, ou seja, estão muito deprimidas e, de repente, ficam bem.
Várias pessoas, no auge de suas angústias, nos declaram que seria muito melhor para elas se morressem, e ficam pensando horas sobre isto. E, em suas fantasias suicidas, procuram as melhores saídas para que possam pôr em prática seus pensamentos mórbidos de morte. Diante delas, as seguintes possibilidades se apresentam: os precipícios, as estradas, os rios, os galhos de uma árvore, uma arma, entre outras opções.

as causas que podem levar uma pessoa ao suicídio são muitas, tais como: ansiedade, depressão, alcoolismo, drogas, separação conjugal, fracasso financeiro ou no relacionamento amoroso, problemas sexuais, rejeição, traição, insegurança, timidez, problemas de saúde, entre outras, pois a lista pode ser imensa. O grupo de risco, em sua maioria, é formado por homens da meia-idade, por se sentirem sozinhos, com problemas financeiros e deprimidos. Geralmente, as mulheres jovens tentam o suicídio quando passam por problemas de ordem conjugal, principalmente se houver rompimento na relação.
O SUICÍDIO OCORRE QUANDO A ESPERANÇA ACABA.
Detectar um suicida pode até parecer simples, mas ouvi-los e ajudá-los não é tão simples assim, porque muitas vezes a própria pessoa não sabe como pedir ajuda, embora necessite dela. Então, sente-se sozinha, sem esperança. A desesperança é um processo cognitivo, isto é, acontece dentro de nós. É quando vemos as coisas de maneira errada, como se a nossa lente estivesse embaçada. Em seu livro As máscaras da melancolia, John White cita que, após ter escutado vários pacientes, chegou à conclusão de que um pensamento perturbado é o resultado, e não a causa, de emoções perturbadas. Devemos agir com cautela com as pessoas suicidas, para que possamos impedi-las de cometer a ação. Mas, se não estivermos atentos, não iremos conseguir essa proeza. Por que precisamos ficar atentos? Porque, segundo o Dr. Lotufo, as pessoas com tendência suicida gostam de conversar a respeito. Por isso a necessidade de considerar a seriedade com que estão conduzindo o assunto, à maneira como estão planejando o ato.
Uma das formas de se fazer isso, ou seja, ficar atento às atitudes e procedimentos das pessoas com essa tendência (leia-se fraqueza) é reparar se estão comprando remédios em demasia, possuem armas de fogo ou prestes a comprar uma. Quando o suicida encontra ajuda e apoio, uma vida é salva. Um dos indicadores de que alguém está para cometer suicídio é a sua maneira de falar. Se alguém lhe diz, em voz baixa, quase sussurrando, que não tem mais esperanças, que não há mais jeito para ele, que lhe falta paz, leve-o a sério, considere suas palavras.
A pessoa prestes a cometer suicídio se torna agressiva, ameaçadora. Caso você, caro leitor, se depare com uma pessoa com essas características, e não se sente preparado para lidar com a situação, procure ajuda imediatamente, pois alguém pode morrer a qualquer momento.
Uma vez detectado, o suicida deve ser ouvido com delicadeza, compreensão, franqueza e cortesia. O zelo excessivo e o medo devem ser substituídos por outros sentimentos e atos, como, por exemplo, compreensão. O melhor método para evitar que uma pessoa cometa suicídio é ajudá-la, imediatamente, a sair da depressão em que se encontra.
Um psiquiatra observou que a grande maioria das pessoas que cometem suicídio não o faria se tivesse esperado vinte e quatro horas. Tal observação, no entanto, não passa de uma suposição baseada em numerosas entrevistas com pessoas que tentaram o suicídio mas falharam e, conseqüentemente, conseguiram se reestruturar emocionalmente.

II. O SUICÍDIO NA BÍBLIA
No Antigo Testamento, temos apenas três casos de suicídio. A saber. O rei Saul, ao ser derrotado na batalha, temendo ser ridicularizado e torturado por seus inimigos, jogou-se contra a ponta de sua própria espada, e seu escudeiro, vendo isso, seguiu o exemplo de seu senhor, morrendo ao seu lado (1Sm 31.4-6). Aitofel enforcou-se em casa. Vejamos o motivo: “Vendo, pois, Aitofel que se não tinha seguido o seu conselho, albardou o jumento, e levantou-se, e foi para sua casa e para a sua cidade, e deu ordem à sua casa, e se enforcou e morreu, e foi sepultado na sepultura de seu pai” (2Sm 17.23). O quarto exemplo não pode ser considerado suicídio qualificado. Estamos falando de Sansão, que causou a própria morte ao provocar um colapso no templo onde os filisteus estavam realizando uma grande comemoração. Na ocasião, três mil pessoas morreram. (Ver Juízes 16.30).

No Novo Testamento, temos o famigerado caso de Judas Iscariotes, o traidor, que se enforcou depois de haver jogado as trinta moedas de prata sobre o pavimento do templo diante do sumo sacerdote e dos anciões (Mt 27.3-5). Um dos textos bíblicos que nos chamam a atenção sobre essa atitude de Judas foi registrado por Lucas quando menciona que alguns dias antes de suicidar-se Satanás entrara em Judas Iscariotes: “Entrou, porém, Satanás em Judas...” (Lc 22.3). O que nos leva a entender que o suicídio também pode ocorrer por possessão ou, no mínimo, por uma poderosa influência do diabo sobre os filhos da desobediência.
A POLÊMICA EM TORNO DO ASSUNTO
Em seu livro Comprehensive Texbook of Psychiatry (Manual Geral de Psiquiatria), Schenidman apresenta, no capítulo que discorre sobre o suicídio, uma série de contrastes entre as fábulas e os fatos em torno deste assunto: “... a profunda fé religiosa torna o suicídio impossível”.
Refutação do fato: “o desespero e o sentimento de inutilidade que acompanham a grave doença depressiva podem solapar a fé”.
E continua ele: “Pacientes piedosos já me olharam nos olhos e me disseram, cheios de desespero: ‘Minha fé acabou’. Tal é a vulnerabilidade de nossos corpos e cérebro perante as pequeninas alterações químicas, e tão delicado é o equilíbrio entre a loucura e a sanidade, que o mais forte dos cristãos pode se tornar vítima do suicídio”.
E John White, por sua vez, em As máscaras da melancolia, é da opinião que ”Num momento desses, não é de fé que precisam, mas da assistência de pessoas competentes e cheias de fé, para que as vigiem até que o devido equilíbrio de suas mentes seja restaurado e, com ele, a fé que achavam ter perdido”.
E então, inevitavelmente, a pergunta que não quer calar é a seguinte:

PODE UM CRISTÃO PIEDOSO, EM PLENA COMUNHÃO COM DEUS, COMETER SUICÍDIO?
Não podemos ignorar o fato de que não somos super-homens ou supermulheres, supercrentes, descartando a possibilidade de que a ajuda humana nos é necessária em nossas angústias, de que precisamos do auxílio de um conselheiro cristão capacitado e preparado para tratar com pessoas nesta situação. Diz a Bíblia, em Romanos 12.13: “Comunicai com os santos nas suas necessidades...”. O nosso cérebro recebe informações e o nosso comportamento é o resultado daquilo que sentimos.
Não podemos, também, ignorar o fato de que Deus é poderoso (Todo-Poderoso). E, ainda que fragilizados, a ponto de não percebermos o agir de Deus em nossas vidas, cremos que o crente fiel ao Senhor e a Sua Palavra, é sustentado em suas grandes adversidades, como aconteceu com o patriarca Jó. Deus não nos prova além das nossas forças! “Não veio sobre vos tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que não vos deixara tentar acima do que podeis, antes com a tentação dará também escape, para que a possais suportar”. Veja também o que diz Tiago: “Ninguém, sendo tentado, diga: De Deus sou tentado; porque Deus não pode ser tentado pelo mal, e a ninguém tenta” (Tg 1.13).

Encontramos, na Bíblia, várias pessoas que escreveram a respeito de sentimentos como a tristeza: “O meu espírito se vai consumindo, os meus dias se vão se apagando, e só tenho perante mim a sepultura” (Jó 17.1). O salmista disse: “Estou encurvado, estou muito abatido, ando lamentando todo o dia” (Sl 38.6). O próprio apóstolo Paulo, por várias vezes, relata como ele se sentia a respeito do seu sofrimento: “Que tenho grande tristeza e contínua dor no meu coração” (Rm 9.2). Jesus também falou a respeito de seus sentimentos: “A minha está cheia de tristeza até a morte; ficai aqui, e velai comigo" (Mt. 26.38). O profeta Elias, em 1 Reis 19.4, fala de sua amargura e interesse pela morte: “...Já basta, ó Senhor; toma agora a minha vida, pois não sou melhor do que meus pais.” E Jonas, o profeta de Deus, disse: “Peço-te, pois, ó Senhor, tira-me a vida, porque melhor me é morrer do que viver” (Jn 4.3). é importante entendermos o quanto é diferente o sentimento desses homens piedosos das narrativas bíblicas do desejo especifico que os suicidas sentem em tirar a própria vida.
Em outras palavras, uma coisa é num momento extremo de angustia, como no caso do patriarca Jó, alguém desejar morrer. Outra coisa, totalmente diferente é o impulso doentio de alguém que deseja matar-se. Veja que os heróis da fé sempre apelaram para que Deus, o doador da vida, lhes permitisse morrer, que o próprio Senhor interrompesse o fôlego de vida deles, pois somente assim poderiam estar com Ele: “O Senhor é o que tira a vida e a dá; faz descer a sepultura e faz tornar a subir dela” (ISm 2.6).
O suicídio é obra do diabo. Cristo veio para trazer vida, e vida em abundancia, como nos testemunhar as Escrituras Sagradas.E, partindo deste principio, toda e qualquer atitude que infrinja a lei divina quanto à valorização da vida é condenável. O suicídio é um assunto extremamente delicado, cercado por tantos tabus que difícil e raramente encontramos alguém falando a respeito. Nunca levamos aos nossos púlpitos sermões tendo o suicídio como titulo e não conhecemos quase nenhuma literatura evangélica que fale sobre este tema tão polemico.
Mas, se formos honestos e justos, não precisamos de muitos estudos bíblicos para condenarmos esse ato. Até mesmo os filósofos ateus, como Sartre, por exemplo, afirmam que o suicídio é errado por ser uma atitude que destrói todos os atos futuros de liberdade. Que é uma prática tão irracional que lhe falta verdadeira base lógica. Agostinho, considerado um dos maiores teólogos do Cristianismo, depois do apóstolo Paulo: “O suicídio é o fracasso da coragem”. Ou, conforme o dr. Norman L. Geisler, um dos maiores apologistas da atualidade, “até mesmo a eutanásia, uma forma de dar cabo a própria vida, é uma contradição em termos bíblicos, porque o ato final ‘contra sim mesmo’ não pode ser, ao mesmo tempo um ato ‘em prol de si mesmo’”. E se a base do amor ao próximo é amar a si mesmo, não amar-se é a base do ódio e da vingança contra o semelhante, o que viola o segundo grande mandamento (Mc 12.31).

III. CONSIDERANDO JESUS E OS PRINCÍPIOS BÍBLICOS
“Sabei que o SENHOR é Deus; foi Ele que nos fez, de não nós a si mesmos; somos povo seu e ovelhas do seu pasto” (Sl 100.3).Considerando que não somos de nós mesmos, mas de Deus, por termos sido criados por Ele, a iniciativa de uma pessoa de tirar a própria via significa que ela está-se colocando acima de Deus e agindo com autoridade maior que a do Senhor, o autor da vida.
O Homem foi criado a imagem e semelhança de Deus; destruiu o próprio corpo é desonrar o Criador. Paulo disse: “Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos?” (1Co 6.19). Deus é o doador da vida, presente e futura. (Ver Gn 1.26-27; Sl 8.5; 24.1; Jo 1.3; 3.16; 10.10;11.25-26). É o Senhor que tem estabelecido as normas de conduta para a nossa vida presente e para toda a eternidade.

Nem mesmo o amor pela vida nem o desejo de suicídio devem ser colocados acima da vontade de Deus. Quando alguém age independentemente de Deus, está-se colocando no lugar dele. A primeira epístola de João 5.21 declara: “Filhinhos, guardai-vos dos ídolos”. Alguém pode perguntar: ”O que acontece com aqueles que cometem suicídio?”. Ou, “Um suicida pode ser salvo?”. A resposta levará em consideração a Sagrada Escritura. A orientação bíblica é que aqueles que cometem o suicídio violam o sexto mandamento. As pessoas que dão fim à própria vida fazem isso por várias razoes. Somente o Senhor Deus sabe a complexidade de pensamentos que passa na mente do individuo no momento do suicídio. Por isso, baseamos o nosso entendimento na Bíblia Sagrada. Devemos considerar o texto de Êxodo 20.3, que diz “Não matarás”. O suicídio nada mais é do que um auto-assassinio, atitude que contraria esse mandamento. 
“Certamente requererei o vosso sangue, o sangue das vossas vidas; da mão de todo o animal o requererei; como também da mão do homem, e da mão do irmão de cada um requererei a vida do homem” (Gn 9.5).

Matheus Henry comenta: “O homem não deve dar fim à própria vida... Nossas vidas não nos pertencem, mas pertencem a Deus. Cristo, nosso Salvador e Rei, nosso Mestre e nosso exemplo em todas as coisas, foi tentado, ate como homem mortal”. “Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém, um que, como nos, em tudo foi tentado, mas sem pecado” (Hb 4.15). “Levou-o também a Jerusalém, e pó-lo sobre o pináculo do templo, e disse-lhe: Se tu es o Filho de Deus, Lança-te daqui abaixo; porque está escrito: Mandará aos seus anjos, acerca de ti, que te guardem, e que te sustenham nas mãos para que nunca tropeces com o teu pé em alguma pedra” (Lc 4.9-11). A resposta de Jesus foi pronta: “Não tentarás ao Senhor teu Deus” (Lc 4.12).
Rus Walton, pesquisador cristão e ex-secretário do Desenvolvimento do governo de Ronald Regan, não considera o suicídio um problema de patologia. Ou seja, não se trata de um problema da mente, mas, sim, de enfermidade da alma: “Por que seríeis ainda castigados, se mais vos rebelaríeis? Toda a cabeça está enferma e todo o coração fraco. Desde a planta do pé até a cabeça não há nele coisa as, senão feridas e inchaços e chagas podres não espremidas, nem ligadas, nem amolecidas com óleo” (Is 1.5-6). Essa enfermidade Jesus Cristo pode curar. O pecado e a fonte das inclinações suicidas. Quando a alma está sem Cristo, a mente e corrupta, perdida. As pessoas sem Cristo estão envolvidas em caminhos que parecem direitos, mas que, por fim, conduzem a morte.
É Jesus Cristo quem sara o coração quebrantado e poe em liberdade os oprimidos: “O Espírito do Senhor é sobre mim, pois... enviou-me a curar os quebrantados de coração, a pregar liberdade aos cativos” (Lc 4.18-19).

Algumas pessoas se deixam levar pelo seguinte questionamento: “Se Cristo morreu por nos para nos assegurar o perdão dos pecados (1Pe 2.24) e nos reconciliar com Deus (Rm 5.1), não teria sido a morte de Cristo em nosso favor um suicídio altruísta?”. De forma nenhuma. Jesus declarou que ninguém poderia tirar a vida dele. O próprio Jesus tinha o poder de dá-la e também de retomá-la. João 10.17-18 diz “Por isso o Pai me ama, porque dou a minha vida para tornar a tomá-la”. Ninguém ma tira de mim, mas eu de mim mesmo a dou; tenho poder para a dar, e poder para tornar a tomá-la.
SOMENTE JESUS OFERECE DESCANSO E PAZ VERDADEIROS.
Existe alivio, descanso, refugio, para o coração pesado e a alma desesperada: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomais sobre vos o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para as vossas almas” (Mt 11.28-29).

Cristo é a única solução para as pessoas que pensam em cometer suicídio. Consideremos o que diz o apostolo Paulo: “Porque não quero irmãos que ignoreis a tribulação que nos sobreveio na Ásia, pois que fomos sobremaneira agravados mais do que o podíamos suportar, de modo tal que até da vida desesperamos. Mas já em nos mesmos tínhamos a sentença de morte, para que não confiássemos em nós, mas em Deus, que ressuscita os mortos; o qual nos livrou de tão grande morte, e livra; em quem esperamos que também nos livrará ainda” (2Co 1.8-10). Jesus é o Senhor da vida.
“Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens”. (Jo 1.4).
“... assim também o Filho vivifica aqueles que quer” (Jo 5.21).
“Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está em seu Filho” (1Jo 5.11).
“Quem tem o Filho tem a vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a vida” (1Jo 5.12).

Diante de textos tão contundentes, não podemos, como Igreja de Deus, fechar os olhos para as pessoas que enfrentam tão grave problema como o suicídio. Às vezes, tais pessoas estão dentro de nossas próprias congregações e não incomum, são líderes e até pastores.. Como cristãos, conhecemos o poder vivificador do Filho de Deus (Jesus, o Cristo), portanto devemos criar grupos capazes de ajudar aqueles que estejam passando por esse dilema. Devemos identificar cristãos que Deus dotou de capacitação e contribuir para sua formação como "conselheiros cristãos", e sem dúvida alguma, precisamos novamente valorizar o "aconselhamento pastoral" que já ajudou e ajuda muitos irmãos quando passam por graves problemas emocionais e espirituais. Devemos orar e nos capacitar para que possamos ajudar essas pessoas. Devemos, ainda, ser solidários e desenvolver o caráter de Cristo em nossas vidas, pois somente assim estaremos livres de tão grande risco. Através do Fruto do Espírito Santo poderemos apoiar e ajudar as pessoas para que vivam os benefícios de Cristo nas suas vidas...
“E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardara os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo Jesus. Quanto ao mais,irmãos, tudo o que e verdadeiro, tudo o que e honesto, tudo o que e justo, tudo o que e puro, tudo o que e amável, tudo o que e de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai” (Fl 4.7-8).
Somente assim conseguiremos manter a nossa mente guardada em Cristo!
Por fim, afirmo com segurança e convicção que Deus cura as feridas da alma humana. E mais, somente Ele tem poder para isso. 
Se passa por problemas e/ou depressão que lhe fazem pensar no suicídio, busque ajuda entre seus irmãos, busque um conselheiro cristão para lhe aconselhar biblicamente e lhe conduzir as ricas pastagens onde encontrará descanso, alívio e direção para sua vida. Se conhece alguém que esteja passando por estas situações, vá ajudar objetivamente, se não sabe o que fazer, encaminhe esta pessoa a um aconselhamento pastoral, a um conselheiro idôneo e temente a Deus. 
Deus cura a alma abatida e ferida! Há sim solução em Cristo para estas pessoas! 
Deus nos abençoe. 

Bibliografia utilizada e consultada.
• Bíblia - Almeida Revista e Atualizada - Bíblia de Estudo de Genebra.
• Suicídio: testemunhos de adeus. Maria Luíza, Editora Brasiliense, 1991
• O Deus selvagem. Alvarez A; Companhia das Letras, 1999.
• As máscaras da Melancolia: White, John, ABU - 1995.
- Suicídio - De quem é a vida, afinal? Souza, Rosemeire Lopes.- ICP.
- Comprehensive Texbook of Psychiatry. Schenidman.


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