"E
todos estes, tendo tido testemunho pela fé, não alcançaram a promessa..."
(Hb. 11:39).
"Porque toda a carne é como a erva, e toda a glória do homem como a flor da erva. Secou-se a
erva, e caiu a sua flor" (1Pe
1:24)
Ao postar nas redes sociais, me surpreendi com o
desconhecimento escriturístico de muitos cristãos acerca desta questão, e
também com a agressividade de alguns que se julgam “profetas” e que certamente,
devem “prometer” muito por aí e convencer muitos que as tais “profecias e
revelações” (extra bíblicas), se tratam de “promessas de Deus” e respaldados
por alguns “astros e estrelas gospel” que em suas letras reforçam a falta de
entendimento e conhecimento bíblico, militam contra tudo e todos que vão contra
a interpretação equivocada e nada bíblica acerca do tema.
Mas será que as tais promessas que ouvimos hoje são
mesmo promessas feitas por Deus?
Desta forma, resolvi escrever sobre a questão e expô-la
de uma forma bíblica e, portanto e obviamente, honesta e coerente com o que a
Bíblia revela acerca disso.
A afirmação de que
quem tem promessa não morre está correta?
A
mesma idéia que invalida a morte por um período de tempo para aqueles que têm
promessa, sem assim fosse também invalidaria a volta de Cristo por igual
período. Se fosse desta maneira, muitos que esperam o cumprimento de alguma
‘promessa’ teriam a certeza de que não seriam surpreendidos pela volta de
Cristo por um determinado período de tempo ( 1Ts 5:1 ).
A
Bíblia contraria o argumento ora mencionado, uma vez que quem tem promessa de
Deus também morre!
Ela
demonstra que Abraão, Isaque e Jacó tinham uma promessa de Deus, porém,
morreram sem alcançá-las: "Todos estes morreram na fé, sem
terem recebido as promessas; mas vendo-as de longe, e crendo-as e abraçando-as,
confessaram que eram estrangeiros e peregrinos na terra" ( Hb 11:13 ). O texto destaca que o
mais importante não é 'receber' a promessa, antes permanecer na fé. Enquanto
sobre a terra, permaneceram confessando que eram estrangeiros e peregrinos, de
modo que viam-na de longe e, por crer abraçavam-nas.
Por
que morreram sem alcançar a promessa? Porque Deus não invalida a palavra que
diz: toda carne é como a erva, ou seja, não há
homem neste mundo que não esteja sujeito a morte física.
O
escritor aos Hebreus também demonstra que muitos tiveram uma vida vitoriosa.
Ex: Moisés, Raabe, Gideão, Baraque, Sansão, Jefté, Davi, Samuel e alguns
profetas são exemplos de fé, pois venceram as adversidades confiados em Deus e
alcançaram livramento conforme as promessas de Deus ainda em vida ( Hb 11:32
-34).
Do
mesmo modo, ou seja, pela fé, muitos outros experimentaram a morte, a tortura,
o escárnio, os açoites, as prisões, o apedrejamento, foram serrados, mortos à
espada, outros eram necessitados, aflitos, maltratados, etc., o que demonstra
que, muitos, embora crendo, não alcançaram livramento das agruras deste mundo
como muitos defensores do argumento que confronto, prometem em seus ensinos,
pregações e “composições musicais”.
Dentre
estes servos de Deus, muitos recusaram o livramento de Deus, segundo a sua
promessa, visando alcançar superior ressurreição (Hb 11:35 b-38).
O
escritor aos Hebreus apresenta aos seus leitores um contraste, pois pela fé
muitos venceram reinos, fecharam a boca dos leões, apagaram o poder do fogo, e
outros pela mesma fé somente receberam forças para suportar toda sorte de
reveses na vida. Isto demonstra que Deus faz-se presente na vida de seus servos
em todas as situações e circunstâncias.
O
amor e a graça de Deus são concedidos por intermédio do Evangelho de igual modo
para todos os que crêem, porém, o livramento de Deus diante das agruras desta
vida não alcança a todos (para indignação de alguns). Embora muitos tenham
recebido bom testemunho pela fé, não foram vitoriosos segundo a concepção
humana.
A
concepção de alguém vitorioso hoje é a de uma pessoa bem sucedida
financeiramente, empreendedor, cheio de bens materiais, ou ainda, famoso,
celebridade gospel, mas, não é assim a vitória que o crente conquistou em
Cristo, visto que, muitos pela fé viveram maltratados, aflitos e necessitados.
Isto demonstra que a promessa de Deus vai além de questões vinculadas a
livramentos com relação às agruras deste mundo, "Porque não queremos, irmãos, que
ignoreis a tribulação que nos sobreveio na Ásia, pois que fomos sobremaneira
agravados mais do que podíamos suportar, de modo tal que até da vida
desesperamos" ( 2Co 1:8 ).
Quem
tem promessa de Deus morre, pois para Deus vivem todos! (Lc 20:38). A morte
física não é empecilho para cumprimento de suas promessas e Abraão verá o
cumprimento cabal das promessas de Deus. Do modo que se expressam erroneamente
os que propagam que a morte põe termo às promessas de Deus, e NÃO é assim, pois
Deus não é Deus de mortos.
Quem
foi mais vitorioso: o evangelista João, que morreu velho e de morte natural (
Jo 21:22 ), ou Estevão, que foi apedrejado no início do seu ministério? ( At
7:55 -58). Quem teve maior fé, Moisés que rejeitou ser chamado filho da filha
de Faraó ou Tiago, irmão de João, que foi morto ao fio da espada? ( At 12:2 ).
Pela
fé ‘todos’ os personagens bíblicos citados anteriormente pelo escritor da carta
aos Hebreus morreram sem alcançar as promessas "E todos estes, tendo tido
testemunho pela fé, não alcançaram a promessa..." ( Hb 11:39 ).
Há
acepção de pessoas em Deus? Ele é injusto por dar livramento para alguns e
outros não? A promessa de Deus não é para todos os homens?
A
idéia de que quem tem promessa não morre surge de uma falta de compreensão
sobre o que é a promessa de Deus e como alcançá-la. Para uma melhor compreensão
é preciso entender estes dois versos: “Portanto
não lanceis fora a vossa confiança, que tem uma grande recompensa. Necessitais
de perseverança, para que, depois de haverdes feito a vontade de Deus,
alcanceis a promessa” ( Hb 10:35
-26).
‘Não
lançar fora a confiança’ é o mesmo que ‘perseverar na fé’. Qual fé? Ora, a
mesma fé que uma vez foi dada aos santos: a verdade do evangelho ( Jd 1:3 ). É
necessário a todos que crêem na mensagem do Evangelho perseverar, pois esta é a
obra perfeita que a fé produz no cristão: a perseverança ( Tg 1:4 ).
A
fé sem perseverança é morta, pois esta é a obra perfeita que a fé produz no
cristão!
Só
alcança a promessa de Deus aqueles que fazem a Sua vontade! Qual é a vontade de
Deus que o homem deve fazer (executar)? Sacrifícios, rezas, imprecações,
orações, jejuns, etc.? Não! A vontade de Deus é esta: ‘Que creiais naquele que
Ele enviou’ ( Jo 3:23 ).
Ora,
somente alcança a promessa de Deus aqueles que crêem no nome do seu Filho Jesus
Cristo. É pela fé que se alcança a promessa de Deus. Ou seja, ‘fazer a vontade
de Deus’ é o mesmo que ‘crer em seu Filho’. Através da crença (fé) o homem
torna-se participante de uma promessa, e só é possível alcançá-la perseverando
na fé.
Há
uma grande diferença entre a promessa de um homem e a promessa de Deus. Enquanto
o homem é falho, Deus é todo poder para cumprir com a sua Palavra. Ora, desta
forma temos que a promessa de Deus vincula-se a sua Palavra. A promessa de Deus
é firme, pois Ele não pode mentir, jurou pela sua Palavra e o seu eterno poder
constitui-se em garantia para aqueles que Nele esperam.
A
Bíblia apresenta aos homens uma promessa de Deus que é antes dos tempos eternos "Em esperança da vida eterna, a
qual Deus, que não pode mentir, prometeu antes dos tempos dos séculos" ( Tt 1:2 ).
Paulo
demonstrou que a promessa de Deus é atemporal, visto que foi feita antes dos
tempos que se medem de séculos em séculos, ou seja, na eternidade. No A. T. as
promessas de Deus apontavam para o Messias, a esperança de vida eterna para a
humanidade que jazia em trevas. Ele também demonstrou que todas as promessas de
Deus cumprem-se em Cristo "Porque
todas quantas promessas há de Deus, são nele sim, e por ele o Amém, para glória
de Deus por nós" ( 2Co 1:20
).
Observe
que todas quantas promessas que Deus fez cumpre-se em Cristo para a sua própria
glória. Como é isto?
Ora,
quando lemos acerca de Abraão, Isaque, Jacó, Moisés, Davi, vemos que eles foram
vencedores em inúmeras batalhas. Mas, qual o propósito de Deus em conceder-lhes
vitória? Eles eram melhores que os demais homens? Tiveram uma fé superior? Não!
Antes, as vitórias que conquistaram tinham como foco principal preservar a
linhagem de Cristo.
Se
considerarmos que Deus escolhe dentre os homens alguns para satisfazer os seus
caprichos pessoais é porque nos esquecemos do propósito eterno de Deus, que é o
de ‘convergir em Cristo todas às coisas’ ( Ef 1:10 ).
Ora,
todas as promessas do Antigo Testamento visavam preservar a linhagem do
Messias. Embora muitos não tenham visto o cumprimento desta promessa, morreram
na fé. Estes que morreram na fé, em alguns momentos de sua vida terrena foram
agraciados com livramentos pontuais, outros, porém, mesmo na fé, não tiveram
igual livramento.
Portanto
os cristãos não devem embaraçar-se com negócios desta vida, pois o que importa
é a fé que opera pelo amor de Deus revelado em Cristo, pois em Cristo todas as
promessas cumprem-se.
Observe
o que disse o apóstolo João: "E
esta é a promessa que ele nos fez: a vida eterna" ( 1Jo 2:25 ). A promessa de Deus é
específica: a vida eterna. Agregado a promessa de vida eterna àqueles que
permanecem em Cristo, temos a promessa da presença de Cristo em todos os dias "Ensinando-os a guardar todas as
coisas que eu vos tenho mandado; e eis que Eu estou convosco todos os dias, até
a consumação dos séculos. Amém" (
Mt 28:20 ).
A
ordem para ensinar a guardar as coisas que Cristo mandou tem como foco a
promessa de vida eterna. A promessa para guardar os mandamentos de Cristo
promove a vida eterna, bem como nunca será abandonado àqueles que Nele confiam.
Cristo
prometeu estar com os seus todos os dias até a consumação dos séculos e está é
uma promessa válida a todos os cristãos, e mesmo assim Estevão morreu
apedrejado. Ele estava só? Não!
Isto
demonstra que a preocupação dos cristãos não deve se fixar em problemas,
promessas pontuais ou com a morte, visto que: "Porque,
se vivemos, para o Senhor vivemos; se morremos, para o Senhor morremos. De
sorte que, ou vivamos ou morramos, somos do Senhor" ( Rm 14:8 ).
É
de conhecimento que a promessa que Deus fez é a promessa de vida eterna. Ora,
tal promessa é para que amemos a Sua vinda e não estejamos embaraçados com as
coisas desta vida "Ninguém
que milita se embaraça com negócios desta vida, a fim de agradar àquele que o
alistou para a guerra" ( 2Tm
2:4 ).
Paulo
recomenda que aqueles que usam deste mundo, que vivam como se dele não
abusassem “E os que usam deste
mundo, como se dele não abusassem, porque a aparência deste mundo passa” ( 1Co 7:31 ).
Agora
chegamos à questão principal: Sobre qual tipo de promessa escrevem os poetas
gospels atuais ou os propagadores da prosperidade e profecias extra bíblicas?
De onde surgiu à concepção de que não morre quem tem promessa? De onde pode
surgir uma nova promessa?
Se
for por meio de profecias temos uma ressalva do apóstolo Paulo que diz: "Mas o que profetiza fala aos
homens, para edificação, exortação e consolação" ( 1Co 14:3 ). A finalidade da profecia
hoje não é estabelecer novas promessas, e sim exortação, consolação e
edificação, pois já temos a promessa: a vida eterna!
Não
é da vontade de Deus que o cristão se fixe nas coisas desta vida, e as Suas
promessas não dizem de coisas passageiras, tais como: bens materiais,
relacionamentos humanos, viagens, ministérios, dons, empregos, etc., antes é
preciso viver hoje como se Cristo voltasse agora.
Há
um grande misticismo no mundo! Os homens vivem em procura de prognósticos,
adivinhações, oráculos, promessas, etc. Deus não contraria a Sua Palavra,
concedendo uma promessa pontual para o amanhã, uma vez que o dia de amanhã não
nos pertence "Não vos
inquieteis, pois, pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si
mesmo. Basta a cada dia o seu mal" (
Mt 6:34 ); "Digo-vos que não
sabeis o que acontecerá amanhã. Porque, que é a vossa vida? É um vapor que
aparece por um pouco, e depois se desvanece" ( Tg 4:14 ).
Deus
não invalida a Sua Palavra através de uma promessa pontual. Como conciliar uma
promessa tendo em vista questões deste mundo com o que diz a Sua Palavra: o
homem viverá do suor do seu rosto ( Gn 3:19 ); tudo sucede igualmente a todos
os homens ( Ec 9:2 ); o tempo e a sorte ocorrem a todos e o homem não sabe a
sua hora ( Ec 9:11 -12); o homem não tem como descobrir o que há de ser ( Ec
7:14 ).
Alguém
pode citar Simeão. Dele temos que era homem temente a Deus e que esperava a consolação
de Israel ( Lc 2:25 ). Ora, foi lhe revelado pelo Espírito, que antes de morrer
haveria de ver a Salvação de Israel. Temos uma revelação, da mesma forma que
teve José e Maria.
Tal
revelação de Deus a Simeão serviu de sinal e testemunho aos pais do menino
Jesus e àqueles que estavam no templo ( Lc 2:33 ). De igual modo serviu de
sinal ao povo o anunciado pela profetiza Ana. Ora, o anunciado pela profetiza
Ana e a revelação que teve Simeão foram a respeito do Cristo, e não de questões
particulares.
Perceba
que a revelação de Simeão serviu de sinal e testemunho ao povo de que o menino
é a consolação de Israel ( Lc 2:34 -35), porém, ele morreu e não viu o seu povo
consolado, pois a promessa ainda se dará no futuro (é bom que se constate este
fato).
A
única profecia acerca da preservação de uma vida foi feita ao rei Ezequias: "Vai, e dize a Ezequias: Assim
diz o SENHOR, o Deus de Davi teu pai: Ouvi a tua oração, e vi as tuas lágrimas;
eis que acrescentarei aos teus dias quinze anos" ( Is 38:5 ), mas tal promessa era
factível à época, pois não havia a promessa da iminente volta de Jesus.
O
que muitos cristãos pensam em nossos dias também subiu ao coração de Ezequias: “Pois pensava: Haverá paz e segurança
em meus dias” ( Is 39:8 ).
Além
disso, não há promessas condicionais, visto que todas as promessas de Deus têm
em Cristo o cumprimento (o sim) "Porque
todas quantas promessas há de Deus, são nele sim, e por ele o Amém, para glória
de Deus por nós" ( 2Co 1:20
).
Quando
se estabelece alguma condição para receber algo, já não é promessa, e sim uma
recompensa. Portanto, repito, não há promessas condicionais, pois se assim
fosse estabeleceria uma dívida entre o Criador e a criatura ( Rm 4:4 ).
Todos
os homens são falhos e nenhuma promessa de Deus esteve ou estará vinculada a
fidelidade do homem. Abraão, um exemplo de fé, mesmo após receber o testemunho
de que creu em Deus, cometeu várias falhas. Na tentativa de auxiliar Deus a
cumprir a sua promessa apresentou o seu servo damasceno Eliéser ( Gn 15:3 -4),
o seu filho Ismael ( Gn 17:18 ) e riu-se da promessa ( Gn 17:17 ).
Os
cristãos são fiéis por estarem em Cristo, ou seja, ninguém é fiel a Cristo,
antes, por estar em Cristo, na condição de nova criatura, é fiel EM Cristo ( Ef
1:1 ). Por andar na presença de Deus Abraão foi declarado perfeito
(justificado) ( Gn 17:1 ). Como andar como Abraão? Por fé!
As
promessas de Deus são incondicionais para que o homem possa descansar Nele,
pois é Ele quem trabalha para os que nele esperam (crêem) ( Is 64:4 ).
Algumas
pessoas consideram o capítulo 28 de Deuteronômio como promessas condicionais,
porém, é uma expressão da lei. Por que expressão da lei? Porque só é possível
servir a Deus (ou obedecê-lo, ou cumprir os Seus mandamentos) por meio da fé.
Se fosse possível aos ouvintes da lei cumpri-la, não haveria necessidade da
vinda do Messias, pois o mandamento de Deus só é possível cumprir por
intermédio de Cristo.
As
promessas de Deus são todas sustentadas pela sua fidelidade e Ele não fica a
mercê das realizações pessoais de homem algum ( Hb 6:13 ; Am 6:8 ).
É
factível que a promessa da vinda de Cristo seja protelada pela ‘promessa’
particular de que Deus dará um filho a alguém? A ‘promessa’ de uma vida farta
neste mundo, ou como dizem, ‘Deus virará o seu cativeiro’, mudará os tempos que
Deus estabeleceu por seu próprio poder?
O
que Jesus realmente prometeu? “E
Jesus, respondendo, disse: Em verdade vos digo que ninguém há, que tenha
deixado casa, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou mulher, ou filhos, ou
campos, por amor de Mim e do Evangelho, Que não receba cem vezes tanto, já
neste tempo, em casas, e irmãos, e irmãs, e mães, e filhos, e campos, com
perseguições; e no século futuro a vida eterna” ( Mc 10:29 -30).
Enquanto
Jesus disse que no mundo os seus seguidores teriam aflições, muitos cristãos se
valem de pretensas promessas para reclamar de Deus como fez Baruque “Ai de mim! Acrescentou o Senhor
tristeza à minha dor; estou cansado do meu gemido, e não acho descanso” ( Jr 45:3 ).
Porque
fizeram algo, como fez Baruque ao ser escriba de Jeremias, pensam que Deus lhes
deve alguma coisa. O descanso que procuram é concernente a esta vida, e
desprezam o verdadeiro descanso do Senhor!
Para
estes diz o Senhor: “Procuras
grandezas? Não as busques. Pois eu trarei mal sobre toda a humanidade, diz o
Senhor, mas a ti darei a tua alma por despojo, em todos os lugares para onde
fores” ( Jr 45:5 ).
Concluindo...
Poderia
me aprofundar ainda mais, mas penso que até aqui já refuto o argumento de que
“quem tem promessa de Deus não morre sem antes recebê-la”.
E
sendo assim, desejo que o que escrevi lhe incentive a acreditar nas promessas
de Deus reveladas em Sua Palavra segundo o que mencionei no artigo e o faça ter
muito cuidado e precaução com os que propagam aos “quatro cantos” promessas,
induzindo muitos a crer que são de Deus e que não morrerão sem recebê-las.
Espero ter ajudado
na reflexão e entendimento desta questão.
Deus abençoe a
todos.
Pr. Prof. Magdiel G Anselmo